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G20 promete resposta 'forte e coordenada' à crise

Ministros das 20 economias mais fortes do planeta estão determinados a "sustentar o crescimento"

Os ministros das Finanças do G20 prometem ainda apoiar as instituições financeiras
 (Saul Loeb/AFP)

Os ministros das Finanças do G20 prometem ainda apoiar as instituições financeiras (Saul Loeb/AFP)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 08h32.

Washington - O G20 promete uma resposta "forte e coordenada" à crise e está determinado a "sustentar o crescimento", destaca um comunicado obtido na noite desta quinta-feira pela AFP, ao final de um jantar de trabalho entre ministros das 20 economias mais fortes do planeta.

Ao destacar a necessidade de uma resposta internacional "forte e coordenada para se enfrentar os novos desafios da economia global", os ministros do G20 admitem "os intensificados riscos sobre as dívidas soberanas, a fragilidade do sistema financeiro, as turbulências do mercado, o fraco crescimento econômico e um desemprego inaceitavelmente alto".

Os ministros das Finanças do G20 prometem ainda apoiar as instituições financeiras, garantindo que os bancos tenham "o capital adequado", com "os bancos centrais mantendo a liquidez necessária (...) e políticas monetárias visando à estabilização dos preços e à retomada do crescimento econômico".

"Estamos tomando ações fortes para manter a estabilidade financeira, restaurar a confiança e apoiar o crescimento".

"Vamos garantir que os bancos estejam adequadamente capitalizados e tenham suficiente acesso ao financiamento para enfrentar os atuais riscos e para implementar completamente o Basel III dentro dos cronogramas acertados".

O comunicado também assinala a necessidade de adoção "de planos de consolidação fiscal críveis", e que tudo isto "exigirá uma ação coletiva e audaciosa, com cada um fazendo a sua parte".

O comunicado destaca que o plano de ação estará pronto para a Cúpula do G20 na cidade francesa de Cannes, nos dias 3 e 4 de novembro.

A declaração do G20 não era esperada para hoje, já que o grupo terá uma reunião em Washington nesta sexta-feira, mas o ministro francês das Finanças, Francois Baroin, destacou "a importância da situação e o desejo compartilhado de dar uma resposta coletiva (...) diante da turbulência que observamos nos mercados".

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