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Fúria dos "coletes amarelos" invade a Bélgica e 400 pessoas são presas

Inspirado no movimento francês, os belgas protestam sobre custo de vida e exigem a remoção do governo de coalizão de centro-direita

Bélgica: protesto no país segue exemplo dos coletes amarelos na França (Yves Herman/Reuters)

Bélgica: protesto no país segue exemplo dos coletes amarelos na França (Yves Herman/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de dezembro de 2018 às 17h06.

Bruxelas - A polícia belga deteve mais de 400 pessoas neste sábado depois que manifestantes "coletes amarelos", inspirados por tumultos na França, atiraram pedras e fogos de artifício e danificaram lojas e carros enquanto tentavam chegar aos prédios oficiais em Bruxelas.

Na segunda violência do gênero na capital, em oito dias, uma multidão, que a polícia estimou em cerca de mil, enfrentou esquadrões anti-motim que usavam canhões de água e gás lacrimogêneo para manter as pessoas longe da sede da União Europeia e do bairro do governo belga. A calma foi restaurada após cerca de cinco horas.

O movimento na Bélgica, inspirado nos "gilets jaunes", ou "coletes amarelos", que protestam na França, deu voz a queixas sobre o custo de vida e exigiu a remoção do governo de coalizão de centro-direita da Bélgica, seis meses antes que uma eleição nacional seja realizada em maio.

A polícia francesa disse que mais de 30 mil pessoas se manifestaram e mais de 30 pessoas ficaram feridas no segundo sábado consecutivo de violência em Paris.

Os manifestantes belgas vestindo os coletes fluorescentes amarelos levados por todos os motoristas para emergências também bloquearam brevemente uma rodovia perto da fronteira da Bélgica com a França.

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