Mundo

Furacão Sally ganha força e se aproxima dos Estados Unidos

O furacão Sally deve atingir a fronteira entre Mississippi e Alabama na quarta-feira, 16, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC)

Furacão Sully está na categoria 2, em uma escala que vai até 5 (NHC/Reprodução)

Furacão Sully está na categoria 2, em uma escala que vai até 5 (NHC/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de setembro de 2020 às 07h35.

O furacão Sally atingiu a costa central do Golfo do México nesta segunda-feira, 14, enquanto milhares de pessoas se preparavam para chuvas fortes e enchentes potencialmente fatais em uma área que engloba partes dos Estados da Louisiana, do Mississippi, do Alabama e da Flórida, nos Estados Unidos. O fenômeno provoca ventos de 160 quilômetros por hora e foi elevado para a categoria 2, em uma escala que vai até 5. O furacão deve atingir a fronteira entre Mississippi e Alabama na quarta-feira, 16, de acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC).

Meteorologistas disseram que a tempestade pode resultar em chuva volumosa ao longo dos dias na costa central do Golfo e esperam que o Sally possa desencadear uma onda de tempestades no delta do Rio Mississippi, na Louisiana, até a região do Panhandle, na Flórida, provocando enchentes com risco de mortes.

Até a noite desta segunda, a tempestade estava se movendo lentamente sobre as águas quentes do Golfo, que podem acelerar o seu fortalecimento. As prefeituras de Nova Orleans e Biloxi já pediram que os residentes permaneçam em casa durante as enchentes e alertaram para ocorrência de chuvas volumosas e tempestades fortes.

O furacão levou as empresas de energia a interromperem parte da produção de petróleo no Golfo do México nesta segunda. A produção de petróleo na região foi reduzida em cerca de 21%, o equivalente a 396.000 barris por dia, disse o Conselho de Segurança e Fiscalização Ambiental, enquanto a de gás natural foi paralisada em cerca de 25,3%.

A Royal Dutch Shell PLC disse que reduziu parte da produção em suas plataformas Olympus, Mars e Appomattox, enquanto a Chevron Corp. evacuou e fechou suas plataformas Blind Faith e Petronius. A BP PLC disse que evacuou pessoal não essencial das plataformas Na Kika e Thunder Horse.

O Louisiana Offshore Oil Port, um dos maiores terminais de exportação de petróleo do país, suspendeu as operações marítimas de acordo com seu site. A Phillips 66 disse que começou a fechar sua Refinaria Alliance ao sul de Nova Orleans no fim de semana. A Valero Energy Corp. disse que estava avaliando as operações da refinaria.

A Administração Oceânica e Atmosférica Nacional disse que nesta temporada, de junho a novembro, espera a ocorrência de até 10 furacões - dos quais três a seis devem ser classificados como uma tempestade de categoria 3 ou superior a 3. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisEstados Unidos (EUA)Furacões

Mais de Mundo

Manifestação reúne milhares em Valencia contra gestão de inundações

Biden receberá Trump na Casa Branca para iniciar transição histórica

Incêndio devastador ameaça mais de 11 mil construções na Califórnia

Justiça dos EUA acusa Irã de conspirar assassinato de Trump; Teerã rebate: 'totalmente infundado'