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Furacão Milton chega à Flórida causando destruição

Fenômeno tocou o solo às 21h40; ventos fortes e inundações afetaram a costa oeste do estado antes da chegada do furacão

Americanos tratam Milton como "pior tempestade do século" (AFP)

Americanos tratam Milton como "pior tempestade do século" (AFP)

Publicado em 9 de outubro de 2024 às 21h42.

Última atualização em 9 de outubro de 2024 às 21h51.

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Milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas na costa da Flórida, nos EUA, nesta quarta-feira, 9, por causa do Furacão Milton, que tocou o solo às 21h40, causando graves danos antes mesmo de sua chegada.

Mais de 500 mil pessoas estão sem energia elétrica e 30 mil estão abrigadas em 149 pontos de acolhimento montados no estado.

O Furacão Milton avançou pelo leste do Golfo do México, afetando inicialmente a ilha de Siesta Key, que tem mail de 5 mil habitantes e fica localizada no condado de Sarasota. Embora tenha perdido força e sido rebaixado para a categoria 3, em uma escala que vai até 5, o fenômeno continua provocando tempestades intensas e inundações.

De acordo com o Centro Nacional de Furacões (NHC), os ventos atingem até 98 km/h, com rajadas que superam 240 km/h.

Autoridades americanas emitiram alertas para que os moradores se abrigassem em locais seguros e evitassem qualquer exposição externa durante a passagem do furacão.

Mesmo antes de Milton tocar o solo, imagens divulgadas pela mídia americana já mostravam tornados violentos se formando e avançando por áreas do centro e sul da Flórida.

Relembre a origem do Furacão

O Furacão Milton foi descrito como “a pior tempestade a atingir Tampa em mais de 100 anos”, segundo o NHC.

Especialistas apontam que as mudanças climáticas podem ter contribuído para a rápida intensificação do furacão, já que oceanos mais quentes liberam mais vapor de água, fornecendo maior energia para as tempestades, o que aumenta sua intensidade.

A NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA) já havia previsto, em maio, uma temporada de furacões particularmente intensa no Atlântico Norte, devido ao aquecimento das águas oceânicas.

O sudeste dos Estados Unidos foi atingido no final de setembro pelo Furacão Helene, que causou inundações devastadoras, afetando seis estados e matando mais de 234 pessoas.

*Com informações da agência EFE.

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