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Furacão Michael ganha força e chega à Flórida com potencial devastador

Ele tocou o solo no noroeste da cidade de Mexico Beach na tarde desta quarta-feira como um furacão de categoria 4, em uma escala de 1 a 5

Furacão Michael: tempestade causou uma interrupção da produção de petróleo e gás no Golfo do México (NASA/Divulgação)

Furacão Michael: tempestade causou uma interrupção da produção de petróleo e gás no Golfo do México (NASA/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 10 de outubro de 2018 às 16h57.

Tallahassee - O furacão Michael chegou à Flórida nesta quarta-feira, 10, provocando alagamentos e arrancando árvores com ventos de 249 quilômetros por hora e potencial para uma escalada devastadora.

O furacão Michael, que pegou muitos de surpresa com sua rápida intensificação ao se voltar na direção norte, sobre o Golfo do México, foi a tempestade mais forte da história a atingir a região e ganhou força ao se aproximar do continente.

Ele tocou o solo no noroeste da cidade de Mexico Beach na tarde desta quarta-feira como um furacão de categoria 4 na escala de cinco pontos Saffir-Simpson, pouco abaixo da extremamente rara categoria 5.

A tempestade, que causou uma grande interrupção da produção de petróleo e gás no Golfo do México dos EUA, pode elevar os níveis do mar até 4,3 metros acima do normal em algumas áreas, disse o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês).

"Meu Deus, é assustador. Eu não esperava tudo isso", disse Bill Manning, de 63 anos, um funcionário de supermercado que deixou sua van em Panama City, na Flórida, para se abrigar em um hotel que já estava sem energia.

Pessoas em partes costeiras de 20 condados da Flórida foram orientadas a deixar suas casas, mas na manhã de quarta-feira ouviram que era tarde demais para fugir. Boa parte da área afetada é rural e conhecida por pequenas cidades turísticas, praias e reservas naturais, bem como a capital do Estado, Tallahassee.

Mesmo antes do Michael tocar o solo completamente, ele estava arrancando árvores com seus ventos e provocou enchentes na cidade de Apalachicola, onde houve relatos de mais de 1,5 metro de água, e em Port St. Joe.

"Parece que você não sabe quando a próxima árvore cairá em cima de você porque está ventando tão ferozmente", disse o prefeito de Port St. Joe, Bo Patterson. "É muito, muito assustador. Nós temos árvores sendo levantadas pela raiz".

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