Porto Rico: o NHC também pediu às populações em áreas de risco para "completar urgentemente os preparativos" para proteger suas vidas (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)
EFE
Publicado em 19 de setembro de 2017 às 17h21.
Miami - Atualmente com categoria 5, a mais alta na escala de intensidade Saffir Simpson, o furacão Maria aumentou nesta terça-feira a força de seus ventos máximos sustentados para 265 km/h enquanto se aproxima das Ilhas Virgens e de Porto Rico, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
Segundo o boletim das 18h GMT do órgão do governo americano, Maria apresenta "destrutivos" ventos, marés de tempestade e chuvas torrenciais e é um furacão "potencialmente catastrófico".
Após tocar terra ontem à noite em Dominica, também no Caribe, onde causou muita destruição, Maria está a 225 quilômetros a oeste de Guadalupe e a 175 quilômetros a sudeste de Saint Croix, nas Ilhas Virgens americanas, ainda de acordo com o NHC.
O fenômeno climático se desloca para oeste-noroeste com uma velocidade de translação de 17 km/h e, segundo um provável padrão de trajetória, seu olho "se moverá hoje sobre o nordeste do Caribe, passará à noite perto ou sobre as Ilhas Virgens e, na quarta-feira, sobre Porto Rico".
Estes dois territórios sofreram há poucos dias a força de Irma, um poderoso furacão que também chegou a ter categoria 5 e causou 26 mortes no Caribe.
Irma deixou um rastro de destruição em Barbuda, Saint Martin, norte de Cuba e no sul da Flórida.
Maria sofrerá "oscilações na sua intensidade nos próximos dois dias", mas permanecerá como um "extremadamente perigoso furacão de categoria 4 ou 5 enquanto passa perto ou sobre as Ilhas Virgens e Porto Rico".
O NHC também pediu às populações em áreas de risco para "completar urgentemente os preparativos" para proteger suas vidas, devido às "marés de tempestade, inundações por chuva e os destrutivos ventos" provocados por Maria.
Quando tocou terra em Dominica, às 21h15 de ontem (hora local; 22h15 em Brasília), Maria tinha ventos com velocidade de até 260 quilômetros por hora.
As ilhas de Guadalupe, Martinica e Dominica, com graves danos em infra-estruturas, são as que sofreram os piores efeitos, até o momento, da passagem do furacão, que atravessa o Caribe rumo a oeste.