Imagem de satélite do Isaac fornecida pelo National Oceanic and Atmospheric Administratio (NOAA) (Divulgação/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2012 às 17h05.
Washington - As autoridades dos Estados Unidos advertiram nesta terça-feira que as ''grandes dimensões'' de ''Isaac'', que acaba de se transformar em um furacão de categoria 1, e seu ''lento deslocamento'', indicam que a tormenta será de ''longa duração'' e pediram aos cidadãos que ''permaneçam dentro de suas casas''.
''Trata-se de um grande sistema tormentoso que unido à sua lenta velocidade de deslocamento representa uma grave ameaça de fortes chuvas e inundações'', afirmou Rick Knabb, diretor do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) em entrevista coletiva telefônica.
''Espera-se que toque terra em algum lugar do sudeste da Louisiana, e em alguns lugares serão dois dias de fortes chuvas. Será uma tempestade de longa duração'', acrescentou Knabb.
Por sua parte, Craig Fugate, diretor da Agência Federal de Gestão de Emergência (Fema, na sigla em inglês), recomendou que as pessoas ''fiquem em casa e não saiam durante os piores momentos da tempestade''.
Nesta manhã o presidente dos EUA, Barack Obama, realizou uma declaração oficial na qual pediu aos residentes que ''sigam as instruções'' dos funcionários, que mantêm em máximo alerta as costas de Louisiana, Mississipi e Alabama.
''Estamos tratando com uma grande e perigosa tempestade, não é momento de brincar com o destino'', indicou Obama em uma breve declaração na Casa Branca.
Além disso, o presidente assinou hoje a declaração de emergência para o estado do Mississipi, idêntica à emitida ontem para a Louisiana.
O NHC detalhou em seu último boletim que um avião de reconhecimento detectou que os ventos máximos sustentados de ''Isaac'' aumentaram até alcançar os 120 km/h, e por isso se transformou em um furacão de categoria 1.
Às 12h20 (de Brasília), o NHC localizou a tempestade cerca de 115 quilômetros ao sul-sudeste da desembocadura do Mississipi e cerca de 250 quilômetros ao sudeste de Nova Orleans, onde amanhã se completarão sete anos da passagem do devastador furacão ''Katrina'', o mais custoso e letal da história dos EUA.