Mundo

Furacão Irma: Porto Rico restabelece 66% do fornecimento elétrico

Ainda restam 530.000 clientes para recuperar o serviço, que se viu afetado devido aos fortes ventos do ciclone na quarta-feira

Passagem do furacão Irma por Porto Rico, dia 06/09/2017 (Alvin Baez/Reuters)

Passagem do furacão Irma por Porto Rico, dia 06/09/2017 (Alvin Baez/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de setembro de 2017 às 12h52.

San Juan, 10 set (EFE).- Pelo menos 66% dos usuários do serviço elétrico em Porto Rico já tem energia, três dias após a passagem do furacão "Irma" pela ilha, informou neste domingo a União de Trabalhadores da Indústria Elétrica (Utier), principal sindicato da Autoridade de Energia Elétrica (AEE).

Segundo indicou a Utier em sua conta no Twitter, esse 66% representa 570.000 assinantes, razão pela qual ainda restam 530.000 clientes para recuperar o serviço, que se viu afetado pelas quedas de torres e fios elétricos na ilha devido aos fortes ventos do ciclone na quarta-feira.

"Nossos companheiros estão na rua porque 'vamos acende o país', mas é importante redobrar as medidas de segurança. Já foram energizadas várias áreas e isso significa maiores riscos. É importante usar todo o equipamento de proteção pessoal", ressaltou a Utier.

O sindicato pediu descanso aos seus trabalhadores, conhecidos como zeladores, alguns dos quais têm que chegar a torres de grande altura e de elevada tensão elétrica por meio de helicópteros.

"As jornadas são longas e o cansaço já começa a ser sentido de forma mais intensa. Sem contar a pressão das pessoas, políticos e alguns da alta gerência", acrescentou a Utier, que conta com operários que trabalham 12 horas.

Atualmente, a AEE oferece serviço a cerda de 1,5 milhão de clientes.

Após a passagem de "Irma" na quarta e na quinta-feira, cerca de 1,2 milhão de clientes se viram afetados pelos danos que os fortes ventos e as árvores caídas causaram no sistema.

Acompanhe tudo sobre:Amazonas EnergiaDesastres naturaisFuracões

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado