Mundo

Furacão Ian atinge Cuba com ventos de até 205 km por hora

O governo cubano declarou alerta em várias províncias

Alguns minutos antes de o furacão chegar a Cuba, o NHC elevou o Ian a categoria 3 (afp/AFP)

Alguns minutos antes de o furacão chegar a Cuba, o NHC elevou o Ian a categoria 3 (afp/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de setembro de 2022 às 09h10.

Última atualização em 28 de setembro de 2022 às 09h18.

O furacão Ian chegou a Cuba nesta terça, 27, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, em inglês). Cerca de 38 mil pessoas foram retiradas de suas casas na região de Pinar del Río onde a tempestade atingiu o solo. Alguns minutos antes de o furacão chegar a Cuba, o NHC elevou o Ian a categoria 3: a tempestade registra ventos de 185 km/h, com rajadas até 205 km/h.

O governo cubano declarou alerta em várias províncias. Na segunda-feira, os moradores de Havana formaram longas filas para conseguir alimentos. Pescadores interromperam os trabalhos e protegeram os barcos. Em San Juan y Martínez, município vizinho a Pinar del Río e importante produtor de folha de tabaco para charutos, os produtores também adotaram precauções extremas.

Em seguida, o furacão deve seguir para os EUA. No Estado da Flórida, os moradores já se preparam para a chegada do Ian, após um alerta do NHC. O governador, Ron DeSantis, declarou estado de emergência em 67 condados e as autoridades se preparam para cortes de energia elétrica.

Quase mil membros da Guarda Nacional da Flórida se uniram aos 2 mil homens dos Estados de Tennessee, Geórgia e Carolina do Norte para ajudar a combater a destruição do Ian, segundo DeSantis.

Veja também: 

Vazamento de gasodutos russos pode virar desastre ‘sem precedentes’

Vazamentos de gás do Nord Stream pode ser ação deliberada, dizem analistas

Acompanhe tudo sobre:CubaDesastres naturaisFuracões

Mais de Mundo

Mais de 20 estados processam governo Trump por cortes bilionários em financiamento de Saúde

Casa Branca diz que Trump está 'aperfeiçoando' plano de tarifas de amanhã

EUA condena manobras militares chinesas em Taiwan e pede paz na região

Governo brasileiro aguardará tarifaço dos EUA antes de tomar qualquer medida, diz Alckmin