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Fundo criado para vítimas do 11/9 pagou US$ 7 bilhões

Cerca de três mil famílias receberam indenização pelo atentado

O World Trade Center sob ataque: em média cada família recebeu US$ 2 milhões (Michael Foran / Wikimedia Commons)

O World Trade Center sob ataque: em média cada família recebeu US$ 2 milhões (Michael Foran / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2011 às 18h15.

Washington - Dez anos depois dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, os sobreviventes e familiares das cerca de 3 mil vítimas receberam um valor total em indenizações superior a US$ 7 bilhões, informou nesta segunda-feira o canal "ABC".

De todas as famílias que solicitaram a indenização, apenas uma se negou a fazer acordos com a companhia aérea e uma empresa de segurança, às quais acusou de negligência, segundo informou a "ABC" em seu site.

O fundo de compensação às vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001, criado pelo Congresso, distribuiu mais de US$ 7 bilhões aos sobreviventes e familiares das vítimas.

Em média, as famílias dos mortos receberam pouco mais de US$ 2 milhões livres de impostos cada uma, segundo relatou à "ABC" Kenneth Feinberg, ex-administrador do fundo.

Além disso, outros 2.300 sobreviventes que sofreram lesões físicas ou que sofrem de problemas respiratórios decorrentes das operações de limpeza nas Torres Gêmeas, receberam em média US$ 400 mil livres de impostos cada um, acrescentou Feinberg.

As autoridades começaram a distribuir os fundos em 2002, pouco depois da criação do programa de compensação, até seu vencimento em junho de 2004.

Do total de famílias que perderam parentes nos ataques terroristas, 94 optaram por não participar do fundo e conduziram seus próprios processos em tribunais de Manhattan, mas posteriormente firmaram acordos com as autoridades judiciais nos últimos cinco anos.

Desse total, a família Bavis, de Massachusetts, decidiu continuar com o julgamento na cidade de Nova York contra a United Airlines e a empresa de segurança Huntleigh, informou o ex-administrador.

Mary Bavis, que perdeu seu filho Mark no voo 175 que saiu de Boston pela manhã e se chocou contra a segunda torre do World Trade Center, apresentou seu processo em setembro de 2002.

A família afirma que quer justiça e uma plena prestação de contas do ocorrido no fatídico dia, em particular informações sobre as falhas de segurança nos quatro aeroportos envolvidos.

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