Os sem terra reivindicam que o governo acelere a reforma agrária e dê prioridade aos agricultores atingidos por barragens, enchentes e chuva (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 23 de agosto de 2011 às 13h31.
Brasília - Os 2,5 mil funcionários que trabalham na sede do Ministério da Fazenda e no prédio anexo, onde ficam unidades do Tesouro Nacional e da Receita Federal, não conseguem ter acesso a esses locais. Trabalhadores rurais sem terra que ocuparam a entrada principal da sede no começo da manhã de hoje (23) bloqueiam a entrada. No edifício anexo, seguranças impedem o acesso de qualquer pessoa, inclusive de funcionários. Alguns servidores relataram que foram dispensados pela chefia.
Os agricultores saíram em marcha do Estádio Nilson Nelson, no centro da cidade, em direção ao ministério. Eles reivindicam que o governo acelere a reforma agrária e dê prioridade aos agricultores atingidos por barragens, enchentes e chuva. Os manifestantes pretendem ser recebidos ainda hoje pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para pedir a destinação de verbas do Orçamentos para a reforma agrária.
Mantega, que participa às 10h de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, deverá ir direto para o Congresso, sem passar pelo ministério, de acordo com assessores da pasta.