Redação Exame
Publicado em 8 de maio de 2025 às 10h49.
O Conclave, ritual que define o próximo papa da Igreja Católica, é um dos eventos mais observados do mundo. Um dos momentos mais aguardados ocorre quando a fumaça é liberada da chaminé da Capela Sistina. A cor da fumaça – preta ou branca – tem um papel simbólico crucial nesse processo.
Nesta quinta, após a primeira votação do dia, a fumaça ficou preta, sinalizando que não houve acordo entre os cardeias para a escolha do sucessor do Papa Francisco.
O Conclave é uma reunião de cardeais que ocorre após a vacância do papado.
Durante o evento, os cardeais se reúnem em um espaço fechado e deliberam sobre quem será o novo líder da Igreja Católica. A cada rodada de votação, um dos momentos mais importantes é o anúncio da cor da fumaça que sai da chaminé da capela.
Fumaça preta: quando a fumaça que sai da chaminé é preta, isso indica que a votação não elegeu um novo Papa. Ou seja, não houve consenso entre os cardeais, e o processo de escolha continua. A fumaça preta é produzida pela queima de cédulas com o nome dos candidatos e por um produto químico que torna a fumaça escura. O Vaticano diz que a fumaça preta é produzida por uma mistura de perclorato de potássio, enxofre e antraceno, que é um componente do alcatrão de hulha.
Fumaça branca: quando a fumaça é branca, isso é sinal de que um novo Papa foi eleito. Isso ocorre após uma votação bem-sucedida, onde os cardeais chegaram a um acordo sobre a escolha do novo Papa. A fumaça branca é feita com clorato de potássio, lactose (açúcar do leite) e resina de coníferas, conhecida como rosin, usada por músicos para aumentar o atrito em arcos de violino.