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Fronteiras de 1967 não serão aceitas, diz ministro de Israel

O ministro do Interior de Israel, Gideon Sa'ar, disse que seu país não aceitará retornar às fronteiras de 1967

Vista de Gaza: ministro israelense considera inaceitável retornar aos limites de 1967 em um eventual acordo de paz (Getty Images)

Vista de Gaza: ministro israelense considera inaceitável retornar aos limites de 1967 em um eventual acordo de paz (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2013 às 12h49.

Jerusalém - O ministro do Interior de Israel, Gideon Sa'ar, disse nesta sexta-feira que seu país não aceitará retornar às fronteiras de 1967, anteriores à ocupação de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental nas negociações de paz com os palestinos.

Sa'ar considera inaceitável retornar aos limites de 1967 em um eventual acordo de paz porque "essas linhas não são fronteiras defensáveis". As declarações foram feitas hoje em Jerusalém em cerimônia do Ano Novo judaico, que será celebrado na semana que vem, informou o jornal "Ynet".

Os palestinos exigem que as fronteiras vigentes antes da Guerra dos Seis Dias sejam a base dos limites do futuro Estado palestino.

O ministro Sa'ar afirmou também que os negociadores israelenses "insistirão em ficar com Jerusalém unida como capital de Israel", em rejeição à exigência palestina de estabelecer em Jerusalém Oriental a capital de seu estado.

Em relação à questão das colônias de judeus em território palestino, Sa'ar também rejeitou plenamente a exigência de evacuá-las e disse que não acredita "em desarraigar comunidades judaicas" e não pensa "que isso vá levar à paz".

Sa'ar ponderou que o governo não podia rejeitar participar das negociações de paz impulsionadas Washington por "responsabilidade internacional" e pela "necessidade de salvaguardar todos os interesses de Israel".

Este diálogo, no entanto, não é uma continuidade do realizado sob o governo de Ehud Olmert já que, segundo o ministro, a parte israelense tem "novas posições".

Israelenses e palestinos retomaram conversas de paz após um acordo com a Casa Branca feito em um primeiro encontro das partes em Washington em 30 de julho, que pôs fim a uma estagnação do diálogo de quase três anos.

Ao longo deste mês, as duas equipes negociadores se encontraram em várias ocasiões em Jerusalém e Jericó (Cisjordânia).

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