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Franco irá à ONU a defender a soberania do Paraguai

''Vamos enviar a mesma mensagem respeitosa, mas firme'', disse Franco


	O governante assumiu em 22 de junho em substituição a Fernando Lugo
 (Reuters/Mario Valdez)

O governante assumiu em 22 de junho em substituição a Fernando Lugo (Reuters/Mario Valdez)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 19h09.

Assunção - O presidente do Paraguai, Federico Franco, confirmou nesta sexta-feira que participará em setembro da Assembleia Geral da ONU em Nova York para defender a soberania de seu país, que foi suspenso do Mercosul e da Unasul.

''Vamos enviar a mesma mensagem respeitosa, mas firme, para que o acordo das nações conheça a autodeterminação legítima do povo paraguaio e o respeito irrestrito à Constituição e as leis deste governo'', disse Franco.

O governante, que assumiu em 22 de junho em substituição a Fernando Lugo, que foi destituído pelo Congresso, destacou que declarações reproduzidas pela agência pública ''IP Paraguai'' que seu país é livre, independente e soberano.

O chefe de Estado, que no início do mês já tinha manifestado a intenção de ir à reunião da ONU, que começará em 18 de setembro, se expressou nesses termos durante uma entrevista coletiva na cidade de Mbocajaty, no departamento de Guarani (sudeste).

Em relação às sanções regionais, o líder ratificou que seu governo é o mais interessado em denunciá-las ao Tribunal de Haia, embora tenha observado que a demora para obter um juízo dessa instância e as despesas que exigiria não permitem recorrer a essa corte internacional.

A destituição de Lugo, através de um ''julgamento político'' no Senado por mau desempenho de suas funções, custou ao Paraguai a suspensão temporária no Mercosul e na União de Nações Sul-americanas (Unasul), organismos que defendem que houve uma ''ruptura democrática''.

O fato levou a Assunção missões de observação do Parlamento Europeu e da Organização dos Estados Americanos (OEA), cujo Conselho Permanente, que voltou a debater a situação do Paraguai na quarta-feira, continua sem alcançar o consenso para adotar uma resolução a respeito. 

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