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Franco diz que falará da situação do Paraguai na ONU

O Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) até abril de 2013, quando ocorrerão eleições presidenciais no país

Federico Franco: autoridades disseram que o processo de impeachment de Lugo, aprovado em menos de 24 horas, seguiu o que determina a Constituição do país (Reuters/Mario Valdez)

Federico Franco: autoridades disseram que o processo de impeachment de Lugo, aprovado em menos de 24 horas, seguiu o que determina a Constituição do país (Reuters/Mario Valdez)

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Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2012 às 12h51.

Brasília - O presidente do Paraguai, Federico Franco, anunciou que vai participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro. Franco disse ontem (7) que pretende conversar com os líderes políticos estrangeiros sobre a situação política paraguaia. O Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) até abril de 2013, quando ocorrerão eleições presidenciais no país.

"Se Deus permitir [irei à ONU]", disse o presidente, lembrando que no próximo dia 22 será a vez de a Organização dos Estados Americanos (OEA) discutir a situação do Paraguai. Os paraguaios trabalham para evitar a suspensão na OEA.

Por decisão dos líderes políticos sul-americanos, o Paraguai foi suspenso em junho do Mercosul e da Unasul. Para os líderes, a destituição do então presidente paraguaio Fernando Lugo do poder, em 22 de junho, não seguiu os preceitos democráticos e levou ao rompimento da ordem no país.

As autoridades paraguaias disseram que o processo de impeachment de Lugo, aprovado em menos de 24 horas, seguiu o que determina a Constituição do país. Também negam irregularidades no processo e tentam desestimular a comunidade internacional de propostas de novas suspensões.

Ontem (7) Franco, que foi vice-presidente de Lugo, disse que o ex-presidente "nunca mais" vai ocupar o Palácio do Governo e que "a Constituição é muito clara" sobre a situação política de seu antecessor.

Lugo sinaliza que irá concorrer a uma vaga para o Senado do Paraguai, mas seus correligionários defendem que ele dispute a Presidência da República. Ele aguarda decisão da Suprema Corte do Paraguai.

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