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Franco-atirador mata general no Egito

Ataque de franco-atirador matou um general da polícia no norte do Sinai, segundo agência estatal de notícias

Área de ataque com carro-bomba no Sinai: general da polícia foi morto quando subia em veículo blindado (Stringer/Reuters)

Área de ataque com carro-bomba no Sinai: general da polícia foi morto quando subia em veículo blindado (Stringer/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de agosto de 2013 às 09h00.

Cairo - Um general da polícia egípcia morreu nesta segunda-feira vítima de disparos efetuado por um franco-atirador quando subia em um veículo blindado na cidade de Al Arish, no norte do Sinai, segundo a agência estatal de notícias "Mena".

O general Ahmed Galal avaliava a situação de segurança em Al Arish quando, ao subir em um veículo blindado, foi alvejado por tiros, o que causou sua morte imediata.

O Ministério do Interior egípcio expressou seus pêsames pela morte de Galal e se comprometeu a oferecer toda ajuda possível a sua família.

Em outro incidente na mesma cidade, um grupo de homens armados atacou a agência de um banco e a sede da Promotoria Militar, o que deixou um policial morto, acrescentou a "Mena".

Estes novos fatos ocorrem pouco depois de pelo menos 24 policiais terem morrido e três serem feridos com gravidade em um ataque armado próximo da cidade de Rafah, no norte do Sinai egípcio, junto à fronteira com a Faixa de Gaza.

Um grupo de seis homens armados lançou bombas contra dois microônibus que levavam membros das forças egípcias na estrada que une Rafah a Al Arish, capital do Norte do Sinai.

Segundo a polícia de Al Arish, os projéteis não atingiram os microônibus e o grupo obrigou os policiais descerem do veículo e os executaram.

O Egito está imerso em uma onda de violência desde quarta-feira passada, quando a polícia desalojou dois acampamentos no Cairo de manifestantes islamitas que reivindicam o retorno ao poder de Mohamed Mursi, deposto da presidência em 3 de julho por um golpe militar.

Diversos episódios de violência ocorreram nas últimas semanas na Península do Sinai, transformada em um foco de instabilidade e cenário de ataques contra as forças de segurança e gasodutos, assim como de contrabando e sequestros.

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