Brasília – A França é uma das principais potências políticas do mundo. O atual presidente, Nicolas Sarkozy, negociou com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, os termos do acordo para tentar conter os efeitos da crise econômica internacional na União Europeia (UE). Os franceses têm o terceiro maior orçamento militar do mundo, reúnem um dos maiores arsenais militares mundiais e são uma das principais forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

No Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), a França está entre os cinco países com assento permanente no órgão – ao lado dos Estados Unidos, da Rússia, China e Grã-Bretanha. Os demais dez lugares do órgão são ocupados de forma rotativa pelos países por dois anos. Esses assentos atualmente estão com o Azerbaijão, a Índia, África do Sul, Colômbia, o Marrocos, Togo, a Alemanha, o Paquistão, a Guatemala e Portugal.

Na França, o Parlamento é bicameral, composto pela Assembleia Nacional e pelo Senado. Os deputados da Assembleia Nacional representam círculos eleitos diretamente para mandatos de cinco anos. A assembleia tem o poder de demitir ministros e sua maioria pode indicar os nomes que ocuparão a equipe ministerial.

Os senadores na França são escolhidos por um colégio eleitoral para mandatos de seis anos, sendo que há uma rotatividade nas votações, de tal maneira que há eleições a cada três anos. Diferentemente do Brasil, a palavra final nas votações é da Assembleia Nacional e não do Senado.

A política francesa é marcada por diferenças ideológicas bem definidas - os grupos de esquerda, centro e de direita, variando entre moderados e radicais.