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Francês que planejava atentado na Eurocopa de 2016 é detido

O detido levava armas para um grupo que planejava realizar cerca de 15 atentados durante a realização da Eurocopa


	Ataque: o detido levava armas para um grupo que planejava realizar cerca de 15 atentados durante a realização da Eurocopa
 (Getty Images)

Ataque: o detido levava armas para um grupo que planejava realizar cerca de 15 atentados durante a realização da Eurocopa (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de junho de 2016 às 08h27.

Kiev - O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, antigo KGB) deteve na fronteira com a Polônia um cidadão francês que levava no carro duas lança-granadas, 125 quilos de explosivos e cinco fuzis Kalashnikov, e que segundo Kiev planejava atentar na Eurocopa que começa nesta semana na França.

"Os alvos eram, por estranho que pareça, uma mesquita, uma sinagoga, uma instituição de arrecadação de impostos, instalações de controle sobre as estradas e muitos outros lugares", indicou nesta segunda-feira em entrevista coletiva o chefe do SBU, Vasyl Grischak.

O detido levava armas para um grupo que planejava realizar cerca de 15 atentados durante a realização da Eurocopa, acrescentou Grischak.

O suposto terrorista chegou à Ucrânia na busca de armamentos, consciente que o país é há pouco mais de dois anos palco de um conflito armado entre as forças governamentais e os separatistas pró-Rússia.

Os serviços de espionagem ucranianos iniciaram a operação, que terminou em 21 de maio com a detenção do suspeito, quando foram informados de que um homem de nacionalidade francesa se interessava pela compra de armas.

As autoridades lhe entregaram "cinco fuzis Kalashnikov, mais de 5 mil projéteis, duas lança-granadas antitanque com 18 projéteis, 125 quilos de TNT, 100 detonadores, 20 capuzes e outros objetos", explicou Grischak.

O chefe do SBU lamentou que ainda não haja uma reação das autoridades francesas, que estavam a par da operação.

"Nós atuamos no marco dos convenções internacionais que preveem a cooperação entre os serviços especiais. Posso dizer que a detenção na fronteira não foi uma surpresa para nossos colegas" franceses, ressaltou.

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