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França vê provas fortes do uso de armas químicas na Síria

Nos últimos meses, o governo sírio e os rebeldes cruzaram acusações sobre o uso de armamentos químicos


	O ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius: Fabius declarou que Paris está tentando verificar essas informações"da forma mais precisa".
 (John Thys/AFP)

O ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius: Fabius declarou que Paris está tentando verificar essas informações"da forma mais precisa". (John Thys/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2013 às 15h42.

Bruxelas - O ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, afirmou nesta segunda-feira que existem suspeitas "cada vez mais fortes do uso localizado de armas químicas" na Síria.

Fabius, que participou hoje do Conselho de Ministros de Relações Exteriores da UE, declarou que Paris está tentando verificar essas informações "da forma mais precisa" e está fazendo consultas com seus parceiros "para ver as consequências concretas".

Nos últimos dias, a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal aliança opositora, voltou a denunciar o suposto uso de armas químicas por parte do regime do presidente sírio, Bashar al Assad. A aliança denunciou o uso de "gases químicos tóxicos" na cidade de Adra, a nordeste de Damasco.

Nos últimos meses, o governo sírio e os rebeldes cruzaram acusações sobre o uso de armamentos químicos.

No entanto, o comitê de investigação aberto pela ONU disse no começo de maio que não obteve "evidências conclusivas" de que alguma das partes tenha utilizado esse tipo de arma.

Hoje mesmo, o secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, ressaltou que não há provas de que o regime de Damasco tenha usado armas químicas contra a oposição.

Fabius deixou hoje Bruxelas antes do fim da reunião sobre a Síria que conta com a participação dos ministros das Relações Exteriores da UE para se reunir em Paris com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, e o chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov. 

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