Mundo

França vai reconhecer Estado palestino se paz fracassar

França disse nesta sexta que está trabalhando com parceiros em um impulso diplomático "final" para superar o impasse entre israelenses e palestinos


	Bandeiras palestinas: Parlamentares franceses devem realizar uma sessão simbólica em 2/12 para votar se o governo deve reconhecer a Palestina como Estado
 (Abbas Momani/AFP)

Bandeiras palestinas: Parlamentares franceses devem realizar uma sessão simbólica em 2/12 para votar se o governo deve reconhecer a Palestina como Estado (Abbas Momani/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2014 às 10h51.

Paris - A França disse nesta sexta que está trabalhando com parceiros em um impulso diplomático "final" para superar o impasse entre israelenses e palestinos, inclusive para que se estabeleça um cronograma de dois anos para o fim do conflito por meio de uma resolução apoiada pela ONU.

"Se esse esforço final para se chegar a uma solução negociada falhar, então a França terá que fazer o que é preciso reconhecendo sem demora o Estado palestino", disse o chanceler francês, Laurent Fabius, ao Parlamento. Parlamentares franceses devem realizar uma sessão simbólica em 2 de dezembro para votar se o governo francês deve reconhecer a Palestina como Estado, uma medida que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, chamou de "erro grave".

Fabius disse aos deputados que, caso a moção seja aprovada por eles, o governo francês não fará nenhuma mudança imediata em sua posição diplomática.

Mas o chanceler disse que a França está trabalhando na ONU para conseguir a aprovação de uma resolução que estabeleça um cronograma de dois anos para se chegar a uma solução negociada. Ele também propôs a realização de uma conferência em paralelo para pressionar os dois lados.

Acompanhe tudo sobre:Países ricosEuropaFrançaPalestinaDiplomaciaConflito árabe-israelense

Mais de Mundo

Chuvas de monções no Paquistão deixam mais de 350 mortos em 48 horas

Rússia lança 505 ataques em Zaporizhzhya um dia após cúpula Trump-Putin

Recepção calorosa de Trump a Putin preocupa ucranianos em meio à pouca esperança de paz

Eleições na Bolívia: 7,5 milhões de eleitores decidem se hegemonia de esquerda continua