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França vai limitar cúpula climática a conversas essenciais

O ministro das Relações Exteriores francês disse que muitos líderes mundiais reafirmaram que irão à cúpula na França


	O ministro das Relações Exteriores francês Laurent Fabius: “Não só planejamos ir, mas agora temos que ir, porque temos que mostrar aos terroristas que não temos medo deles.”
 (Patrick Kovarik/AFP)

O ministro das Relações Exteriores francês Laurent Fabius: “Não só planejamos ir, mas agora temos que ir, porque temos que mostrar aos terroristas que não temos medo deles.” (Patrick Kovarik/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 11h36.

Paris - A França irá restringir a cúpula climática da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa em Paris daqui a duas semanas, às negociações mais importantes e cancelar as manifestações e apresentações agendadas após os atentados da semana passada que mataram 129 pessoas, disse o primeiro-ministro francês, Manuel Valls, nesta segunda-feira.

O premiê afirmou que nenhum líder estrangeiro pediu à França para adiar a cúpula entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro, cuja meta é obter um acordo global para limitar as emissões de gases causadores de efeito estufa, medida que equivaleria a “abdicar aos terroristas”.

Mas ele afirmou à rádio RTL que “uma série de manifestações planejadas não vai acontecer, e (a cúpula) será reduzida às negociações... muitos concertos e festividades serão cancelados”.

Ambientalistas devem se reunir ainda nesta segunda-feira para repensar os planos para uma passeata em 29 de novembro, véspera da cúpula, para a qual esperavam atrair talvez 200 mil pessoas para pressionar os governos a efetivar os cortes de poluentes.

Grandes grupos declararam que irão respeitar as proibições, decretadas de acordo com os poderes emergenciais adotados na França após os atentados, assumidos pelo Estado Islâmico.     

O ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, que está na Turquia para o encontro do G20, disse que muitos líderes mundiais reafirmaram que irão à cúpula na França.

Ele citou alguns deles, que lhe teriam dito: “Não só planejamos ir, mas agora temos que ir, porque temos que mostrar aos terroristas que não temos medo deles.”

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