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França vai enviar 400 soldados à República Centro-Africana

A França "exorta a União Europeia a acelerar a mobilização da missão da Eufor, incluindo a força policial europeia", disse a Presidência


	República Centro-Africana: o Conselho de Segurança da ONU mobilizou tropas de pacificação da UE e da França, mas o contingente têm se mostrado insuficiente para conter a violência (Getty Images)

República Centro-Africana: o Conselho de Segurança da ONU mobilizou tropas de pacificação da UE e da França, mas o contingente têm se mostrado insuficiente para conter a violência (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 14h21.

França - A França vai enviar mais 400 soldados à República Centro-Africana, reforçando seu aparelho militar, para chegar a 2.000 homens, anunciou nesta sexta-feira a presidência francesa.

"Este esforço adicional de 400 homens inclui a mobilização antecipada de forças de combate e guardas franceses, que depois participarão da operação militar da União Europeia" (Eufor), indicou a Presidência em um comunicado.

A França "exorta a União Europeia a acelerar a mobilização da missão da Eufor, incluindo a força policial europeia", acrescentou.

A República Centro-Africana é devastada por um conflito religioso entre a maioria cristã e a minoria muçulmana. Milícias muçulmanas tomaram o poder no pobre país africano e levaram Michel Djtodia à Presidência em março de 2013.

Após a renúncia de Djotodia, em janeiro deste ano, uma onda de retaliação teve início, e grupos cristãos passaram a perseguir muçulmanos. Organizações não-governamentais denunciam uma campanha de limpeza étnica.

O Conselho de Segurança da ONU mobilizou tropas de pacificação da União Africana e da França, mas o contingente têm se mostrado insuficiente para conter a violência.

Já a Eufor-RCA, que terá como quartel-general da operação a cidade de Larissa (Grécia), vai se concentrar em Bangui com a missão de garantir a segurança na área do aeroporto Mpoko, que abriga um imenso campo de refugiados, onde vivem mais de de 70.000 pessoas.

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