França tem maior participação no segundo turno das eleições legislativas desde 1981
A elevada participação até agora mostra o importante interesse que os franceses atribuem a estas eleições
Um homem entra em uma cabine de votação para votar no segundo turno das eleições legislativas da França em um local de votação em Le Touquet, norte da França, em 7 de julho de 2024. A França vota nas eleições legislativas em 7 de julho de 2024, que serão decisivas para determinar seu futuro político e podem ver a extrema direita se tornar o maior partido no parlamento pela primeira vez (Mohammed Badra/AFP)
A participação no segundo turno das eleições legislativas na França atingiu neste domingo 59,71% às 17h (horário local, 12h de Brasília), consolidando o número mais alto desde 1981, informou o Ministério do Interior.
Ainda perto das 12h (horário local, 7h de Brasília), a participação elevada já era a maior em quase quatro décadas, a 26,63%. No primeiro turno, no último domingo, a participação havia chegado a 25,90% no mesmo horário. Nas eleições de 2017, a participação no segundo turno foi de 18,99%.
A elevada participação até agora mostra o importante interesse que os franceses atribuem a estas eleições, nas quais, pela primeira vez, a extrema-direita de Marine Le Pen poderá ficar em primeiro lugar e assumir o poder.
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Narendra Modi: premiê indiano durante comício em Pushkar
(Índia, em abril e maio, vencida por Narendra Modi)
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(MEXICO-ELECTION-VOTE-SHEINBAUM)
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A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, dá uma coletiva de imprensa na sede da CDU, em Berlim, em 10 de junho de 2024, um dia após as eleições para o Parlamento Europeu
(Parlamento Europeu, de 6 a 9 de junho)
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O presidente da França, Emmanuel Macron em transmissão ao vivo
(França (eleições legislativas), em 30 de junho e 7 de julho, convocadas por Emmanuel Macron)
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Sunak
(Reino Unido, em 4 de julho, convocadas pelo premiê Rishi Sunak)
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Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, em seu programa de TV, "Con Maduro+"
(Venezuela, em 28 de julho; Nicolás Maduro disputa um novo mandato)
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O presidente Joe Biden e o ex-presidente Donald Trump, principais competidores das eleições 2024
(Estados Unidos, em 5 de novembro, terá disputa entre Donald Trump e Joe Biden)
Macron vota
Os primeiros dados oficiais sobre a participação na jornada eleitoral surgiram depois de notícias provenientes de vários pontos do país apontarem para uma participação significativa nas urnas, com total normalidade e sem incidentes.
O presidente da França, Emmanuel Macron (à direita), acompanhado por sua esposa Brigitte Macron (no centro), deposita seu voto no segundo turno das eleições legislativas da França em um local de votação em Le Touquet, norte da França, em 7 de julho de 2024. Foto de MOHAMMED BADRA / POOL / AFP (Mohammed Badra/AFP)
Nessa altura, já tinham votado alguns dos rostos mais conhecidos da política francesa, como o primeiro-ministro Gabriel Attal, que foi o primeiro.
Attal votou às 10h (hora local) em Vanves (Hauts-de-Seine), onde aspira renovar seu assento para o 10º círculo eleitoral daquele departamento.
O presidente Emmanuel Macron votou, como habitualmente, acompanhado da sua esposa Brigitte na pequena cidade costeira de Le Touquet (norte).
O ex-presidente socialista François Hollande votou em Tulle, no departamento de Corrèze (centro), onde é candidato após ter regressado à política ativa para estas eleições.
Éric Ciotti, presidente do partido conservador Os Republicanos (LR), já havia votado, embora esteja em desacordo com a liderança do partido devido à sua aliança pessoal com a extrema-direita de Marine Le Pen.
Ciotti votou na cidade de Nice (sudeste), onde ficou em primeiro lugar no primeiro turno para a reeleição ao cargo que ocupa desde 2008.
Marine Le Pen
Marie-Caroline Le Pen coloca panfletos de campanha política em uma caixa de correio em Brains-Sur-Gée, no oeste da França, em 4 de julho de 2024. (Foto de JEAN-FRANCOIS MONIER / AFP)
A líder da extrema-direita Marine Le Pen, cujo partido RN é o favorito para vencer estas eleições, não votará hoje porque já foi eleita no primeiro turno no seu reduto eleitoral de Henin-Beaumont (norte).
A votação de hoje deve eleger 501 deputados, depois de 76 já terem conseguido a sua eleição na primeira volta ao obterem mais de 50% dos votos no seu círculo eleitoral.
O RN é o favorito em todas as pesquisas para alcançar a vitória, embora os números concordem que estaria longe da maioria absoluta de 289 assentos.
Isto poderia deixar uma situação de complicada governabilidade na França, sem qualquer partido ou coligação com maioria e com grande dificuldade em forjar alianças devido às fortes e profundas diferenças programáticas que os separam.
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De acordo com os primeiros números, o vencedor do pleito foi a aliança Nova Frente Popular (NFP), formada pelos quatro maiores partidos da esquerda francesa, seguida da coalizão de centro-direita
(De acordo com os primeiros números, o vencedor do pleito foi a aliança Nova Frente Popular (NFP), formada pelos quatro maiores partidos da esquerda francesa, seguida da coalizão de centro-direita)
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Apoiadores da aliança Nova Frente Popular (NFP) comemoram números iniciais que indicam a vitória da esquerda nas eleições
(Apoiadores da aliança Nova Frente Popular (NFP) comemoram números iniciais que indicam a vitória da esquerda nas eleições)
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Segundo turno das eleições legislativas ficou marcado por um recorde de participação, sendo o maior índice desde 1981
(Segundo turno das eleições legislativas ficou marcado por um recorde de participação, sendo o maior índice desde 1981)
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As primeiras projeções mostram que uma ampla coalizão de esquerda estava liderando uma apertada eleição legislativa francesa, à frente tanto dos centristas do Presidente quanto da extrema direita, sem que nenhum grupo tivesse conquistado a maioria absoluta
(As primeiras projeções mostram que uma ampla coalizão de esquerda estava liderando uma apertada eleição legislativa francesa, à frente tanto dos centristas do Presidente quanto da extrema direita, sem que nenhum grupo tivesse conquistado a maioria absoluta)
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Manifestantes em Nantes levantavam placas contrárias às propostas da extrema-direita
(Manifestantes em Nantes levantavam placas contrárias às propostas da extrema-direita)
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Em Nantes, manifestante levanta a placa: Racismo não é opinião, é ofensa
(Em Nantes, manifestante levanta a placa: Racismo não é opinião, é ofensa)
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Participantes reagem enquanto ouvem o anúncio dos resultados projetados do segundo turno das decisivas eleições legislativas da França durante um comício em Nantes, oeste da França
(Participantes reagem enquanto ouvem o anúncio dos resultados projetados do segundo turno das decisivas eleições legislativas da França durante um comício em Nantes, oeste da França)
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A estimativa da IFOP para a emissora TF1 é de que a Nova Frente Popular poderia ganhar 180-215 assentos no parlamento no segundo turno de votação, enquanto uma pesquisa Ipsos para a France TV projetou 172-215 assentos para o bloco de esquerda
(A estimativa da IFOP para a emissora TF1 é de que a Nova Frente Popular poderia ganhar 180-215 assentos no parlamento no segundo turno de votação, enquanto uma pesquisa Ipsos para a France TV projetou 172-215 assentos para o bloco de esquerda)
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Um homem entra em uma cabine de votação para votar no segundo turno das eleições legislativas da França em um local de votação em Le Touquet, norte da França, em 7 de julho de 2024. A França vota nas eleições legislativas em 7 de julho de 2024, que serão decisivas para determinar seu futuro político e podem ver a extrema direita se tornar o maior partido no parlamento pela primeira vez
(Um homem entra em uma cabine de votação para votar no segundo turno das eleições legislativas da França em um local de votação em Le Touquet, norte da França, em 7 de julho de 2024. A França vota nas eleições legislativas em 7 de julho de 2024, que serão decisivas para determinar seu futuro político e podem ver a extrema direita se tornar o maior partido no parlamento pela primeira vez. (Foto de MOHAMMED BADRA / POOL / AFP))
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O presidente da França, Emmanuel Macron (à direita), acompanhado por sua esposa Brigitte Macron (no centro), deposita seu voto no segundo turno das eleições legislativas da França em um local de votação em Le Touquet, norte da França, em 7 de julho de 2024
(O presidente da França, Emmanuel Macron (à direita), acompanhado por sua esposa Brigitte Macron (no centro), deposita seu voto no segundo turno das eleições legislativas da França em um local de votação em Le Touquet, norte da França, em 7 de julho de 2024)