Mundo

França tem esperança sobre compra de jatos Rafale pelo Brasil

O ministro de Defesa francês, Alain Juppe, afirmou que tem expectativa de que haverá "boas notícias" em breve

Lula e Nicolas Sarkozy: tentativa de segurar a compra dos jatos Rafale  (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Lula e Nicolas Sarkozy: tentativa de segurar a compra dos jatos Rafale (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de novembro de 2010 às 07h10.

Paris - A França tem expectativa de que terá em dezembro uma notícia positiva sobre a aguardada venda de 36 jatos de combate para o Brasil, afirmou o ministro de Defesa francês, Alain Juppe, nesta terça-feira.

Perguntado em entrevista à rádio RTL se haverá um anúncio em novembro sobre a venda dos jatos Rafale, Juppe afirmou que ele tem expectativa de que haverá "boas notícias" em breve.

"No curso de novembro... (ou) dezembro", disse Juppe.

A França tem visto suas exportações de material militar ficarem sob pressão durante a maior parte da década, enfrentando dificuldades para repetir o sucesso da geração anterior de caças da Dassault Aviation, Mirage.

O Rafale, originalmente projetado para proteger a França contra ameças de longa distância durante a Guerra Fria, tem sido o principal produto da indústria armentícia francesa, mas tem enfrentado dificuldades para encontrar compradores internacionais.

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou em Seul este mês que ainda tem confiança de que o país vai assegurar a venda para o Brasil após uma reunião com a presidente eleita, Dilma Rousseff, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaAviaçãoDados de BrasilEuropaFrançaPaíses ricosSetor de transporte

Mais de Mundo

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado

Após explosões no Líbano, Conselho de Segurança discute a escalada entre Israel e Hezbollah