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França se diz preparada para responder à ameaça terrorista

O ministro do Interior da França disse que o país está preparado para responder à ameaça terrorista, após o Estado Islâmico pedir ação aos seus seguidores


	Estado Islâmico pediu que seguidores matem cidadãos de países que integram coalizão
 (AFP)

Estado Islâmico pediu que seguidores matem cidadãos de países que integram coalizão (AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 10h01.

Paris - O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, afirmou nesta segunda-feira que seu país está "preparado para responder à ameaça terrorista", após a milícia jihadista Estado Islâmico (EI) pedir hoje aos seus seguidores que matem os cidadãos dos países que fazem parte da aliança que combate os extremistas no Iraque.

Cazeneuve disse ainda que Paris "não tem medo" e não cederá à "armadilha dos terroristas".

O EI divulgou um vídeo no qual estimula seus seguidores a "matar um infiel americano ou europeu, especialmente o vingativo e sujo francês, ou um australiano ou um canadense, ou qualquer dos infiéis que fazem a guerra".

A França, que na semana passada realizou uma cúpula em Paris para obter apoio internacional para o Iraque, começou a bombardear posições da milícia islamita na sexta-feira passada, como os Estados Unidos já faziam.

"O risco zero não existe, mas faremos todo o possível para garantir a segurança de nossos cidadãos", acrescentou o ministro francês.

Cazeneuve ressaltou que a ameaça do EI não diminuirá a "determinação para acabar" com os abusos do grupo.

Na sexta-feira passada, o ministro enviou um telegrama aos delegados do governo em todo o território francês para pedir um aumento do "nível de vigilância das forças de segurança interior, especialmente em edifícios sensíveis", como os de caráter "religioso e representações diplomáticas ou consulares", informou hoje o jornal "Le Figaro".

O governo francês também pediu um reforço da vigilância de "lugares simbólicos ou de grande afluência", assim como "concentrações que possam constituir alvos potenciais", como "atos religiosos, espetáculos" ou "encontros esportivos".

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