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França: Sarkozy lidera pesquisas na margem de erro

A liderança de Sarkozy, contudo, é precária e está dentro da margem de erro

Se as eleições fossem hoje, 28,5% dos eleitores votariam em Sarkozy e 27% em Hollande. (David Ramos/Getty Images)

Se as eleições fossem hoje, 28,5% dos eleitores votariam em Sarkozy e 27% em Hollande. (David Ramos/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de março de 2012 às 17h18.

Paris - Duas pesquisas de intenção de voto publicadas nesta quinta-feira na França mostram que o presidente Nicolas Sarkozy, do partido de centro-direita União por um Movimento Popular (UMP), que tentará a reeleição em 22 de abril, passou o candidato do Partido Socialista (PS), François Hollande, nas intenções de voto. A liderança de Sarkozy, contudo, é precária e está dentro da margem de erro. A pesquisa feita pelo Instituto IFOP entre 22 e 25 de março indica que se as eleições fossem hoje, 28,5% dos eleitores votariam em Sarkozy e 27% em Hollande.

Já a pesquisa do grupo Sofres/Sopra, publicada pelo jornal Le Monde, mostra que Sarkozy ganhou 3 pontos porcentuais e avançou para 29% das intenções de voto, enquanto Hollande perdeu 2 pontos e está com 28%. A margem de erro é de dois a três pontos porcentuais e por isso os dois candidatos continuam em empate técnico. Se nenhum candidato presidencial obtiver mais de 50% dos votos em 22 de abril haverá segundo turno em 6 de maio.

A pesquisa do Sofres/Sopra foi feita em 26 e 27 de março e entrevistou mil pessoas pelo telefone. A pesquisa anterior foi feita em 12 de março. As duas pesquisas mostram o avanço do candidato da extrema esquerda, Jean Luc-Mélenchon, que na sondagem do IFOP ganhou 3 pontos porcentuais e está com 13% das intenções de voto, enquanto na outra pesquisa avançou 3,5 pontos porcentuais e está com 13,5%.

Mélenchon desbancou o centrista François Bayrou do quarto lugar e se aproxima da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, da Frente Nacional. Le Pen perdeu 0,5 ponto porcentual na pesquisa IFOP, para 15,5% das intenções de voto, enquanto na outra sondagem perdeu 1 ponto para 15%.

As informações são da Dow Jones e do diário Le Monde.

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