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França rejeita ataques aéreos na Síria

Em coletiva de imprensa, presidente François Hollande disse que havia se reunido com seus principais conselheiros militares nesta manhã para discutir os ataques

Hollande: qualquer ofensiva militar da França ficaria confinada no Iraque, disse (Christian Hartmann/Reuters)

Hollande: qualquer ofensiva militar da França ficaria confinada no Iraque, disse (Christian Hartmann/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 16h15.

Paris - O presidente francês, François Hollande, descartou nesta quinta-feira a possibilidade do país conduzir ataques aéreos contra militantes do Estado Islâmico na Síria.

Segundo ele, qualquer ofensiva militar da França ficaria confinada no Iraque.

Em coletiva de imprensa, Hollande disse que havia se reunido com seus principais conselheiros militares nesta manhã para discutir os ataques e acrescentou que não autorizaria o envio de tropas terrestres ao Iraque.

"Nesta manhã, eu decidi responder ao pedido iraquiano e fornecer apoio aéreo", ele afirmou. "Nós não iremos além. Não haverá tropas no solo, e nós vamos intervir apenas no Iraque."

Os ataques aéreos no território iraquiano, ele garantiu, começarão logo que a França identificar os alvos. Aeronaves francesas já realizam sobrevoos de monitoramento no país.

Os comentários de Hollande representam o sinal mais claro que a França está se mobilizando para apoiar os ataques aéreos norte-americanos sobre o Iraque com o objetivo de enfraquecer os militantes do Estado Islâmico, que tomaram o controle de diversas cidades iraquianas e sírias.

No entanto, a abordagem do presidente francês se diferencia da fala do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que considera a Síria um campo de batalha importante no combate aos extremistas.

O grupo está entre aqueles que promovem a guerra civil contra o governo do presidente sírio, Bashar Assad.

Autoridades francesas afirmam que o conflito na Síria privou o país de um governo legítimo, capaz de garantir à França bases legais claras para a intervenção militar no país.

Hollande disse também ter decidido enviar um centro de saúde militar à Guiné para ajudar no tratamento de populações afetadas pelo vírus do ebola, que já matou mais de duas mil pessoas no Oeste da África.

"A França, portanto, está respondendo" à crise da doença, disse o presidente. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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