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França pede 'sangue frio' à Turquia após lei sobre genocídio armênio

Parlamento francês aprovou uma lei que pune a negação do genocídio armênio, o que pode causar revolta dos turcos

"Nós precisamos ter boas relações" com a Turquia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé (Eric Feferberg/AFP)

"Nós precisamos ter boas relações" com a Turquia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé (Eric Feferberg/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2012 às 07h01.

Paris - O ministro das Relações Exteriores da França, Alain Juppé, pediu nesta terça-feira "sangue frio" à Turquia depois que o Parlamento francês aprovou uma lei que pune a negação do genocídio armênio, destacando que estendia a mão a esta "grande potência econômica".

"Eu gostaria de pedir sangue frio a nossos amigos turcos" e estender "a mão" a este "grande país, esta grande potência econômica, política", declarou o chanceler à rede de televisão francesa Canal +.

"Nós precisamos ter boas relações" com a Turquia. "Passada esta onda um pouco excessiva, é preciso dizer, estou convencido de que voltaremos a ter relações construtivas" com Ancara, acrescentou.

Alain Juppé lembrou que, como ministro das Relações Exteriores, ele considerava que esta lei era "inoportuna", mas negou-se a fazer outros comentários a respeito.

O Parlamento francês adotou definitivamente na segunda-feira, depois de uma última votação no Senado, um projeto de lei que castiga com um ano de prisão e uma multa a negação do genocídio armênio, um termo rejeitado pela Turquia, que realizou diversas pressões para impedir sua adoção.

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