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França pede libertação de presidente deposto do Mali

França mostrou preocupação pelo estado dos membros do executivo deposto, 'detidos na noite de 21 para 22 de março e que iniciaram uma greve de fome'

Os militares decretaram a dissolução de todas as instituições e um recolher obrigatório das 18h às 6h e fecharam as fronteiras do país (Habibou Kouyate/AFP)

Os militares decretaram a dissolução de todas as instituições e um recolher obrigatório das 18h às 6h e fecharam as fronteiras do país (Habibou Kouyate/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 21h54.

Paris - A França expressou nesta segunda-feira sua preocupação pela situação dos membros do governo de Amadou Toumani Touré, derrubado por um golpe de Estado no Mali em 21 de março, e solicitou sua libertação e o respeito ao calendário eleitoral.

'Sua integridade física e a do presidente devem ser respeitadas. Fazemos um pedido para a sua libertação e o restabelecimento imediato da ordem constitucional, que passa principalmente pela realização de eleições presidenciais e legislativas', disse um porta-voz do Ministério de Relações Exteriores.

Nesse comunicado, a França mostrou preocupação pelo estado dos membros do Executivo deposto, 'detidos na noite de 21 para 22 de março e que iniciaram uma greve de fome'.

'É essencial que se respeite o calendário eleitoral constitucional', disse o porta-voz, para quem 'como foi demonstrado na eleição presidencial no Senegal, a via constitucional é o único meio legítimo dos povos para exercer o controle de seu destino'.

Em sua nota, a França acrescentou que está em contato com todos seus parceiros internacionais para discutir a situação no Mali, em particular com a Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao) e com a União Africana, e reiterou o apoio aos esforços das duas partes para restaurar a normalidade no país. 

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