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França mantém reforma da Previdência, mas faz concessões

A reforma não será aplicada aos franceses nascidos antes de 1975, segundo afirmou o primeiro-ministro Edouard Philippe

Emmanuel Macron: governo do presidente ofereceu algumas concessões aos manifestantes (Dan Kitwood / Equipe/Getty Images)

Emmanuel Macron: governo do presidente ofereceu algumas concessões aos manifestantes (Dan Kitwood / Equipe/Getty Images)

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AFP

Publicado em 11 de dezembro de 2019 às 09h41.

Última atualização em 17 de dezembro de 2019 às 08h07.

O governo francês anunciou nesta quarta-feira (11), que manterá sua controversa reforma da Previdência, apesar de sete dias de greve nos transportes públicos e dois dias de protestos nacionais, mas ofereceu algumas concessões aos manifestantes.

A reforma não será aplicada aos franceses nascidos antes de 1975, segundo afirmou o primeiro-ministro Edouard Philippe, em um discurso muito esperado no qual revelou o conteúdo integral da reforma, prometida pelo presidente Emmanuel Macron durante a campanha presidencial.

O premiê afirmou ainda que as garantias que o governo francês deu nesta quarta sobre a reforma previdenciária justificam o fim da greve e as manifestações que abalam o país há uma semana.

"Parece-me que as garantias que demos aos setores mais preocupados da população justificam a retomada do diálogo e que a greve que penaliza milhões de franceses seja interrompida", afirmou Philippe em seu discurso.

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