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França já prendeu 13 suspeitos de envolvimento com ataques

São pessoas do entorno dos jihadistas, mas não há detalhes sobre a identidade dos detidos ou os locais de detenção

Polícia da França durante busca a suspeitos no nordeste de Paris (François Nascimbeni/AFP)

Polícia da França durante busca a suspeitos no nordeste de Paris (François Nascimbeni/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 11h07.

Paris - A polícia francesa prendeu até agora 13 pessoas suspeitas de terem envolvimento com os três atentados registrados esta semana na França, que deixaram 17 mortos sem contar os três terroristas.

As fontes judiciais esclareceram que são pessoas do entorno dos jihadistas, mas não deram detalhes sobre a identidade dos detidos ou os locais de detenção.

A polícia não deu ainda por finalizada a busca de cúmplices dos irmãos Saïd e Chérif Kouachi, que mataram na quarta-feira 12 pessoas na revista 'Charlie Hebdo', e de Amedy Coulibaly, que ontem manteve 15 reféns em um mercado kosher de Paris e que na quinta-feira tinha matado uma policial.

Quem é especialmente procurada é Hayat Boummedienne, de 26 anos, namorada de Coulibaly, de 32 anos, e amiga de Chérif Kouachi, o mais novo dos irmãos, e da esposa dele, Izzana Hamyd, que já teria sido detida, segundo a imprensa francesa.

A justiça francesa quebrou o sigilo telefônico de Boummedienne, o que provou trocou em 2014 mais de 500 ligações com Hamyd, o que, destacou ontem a promotoria de Paris, demonstra os 'vínculos constantes e sustentados entre os dois casais'.

O ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, anunciou que irá reforçar o dispositivo de proteção antiterrorista Vigipirate com meios adicionais para proteger certas instituições e lugares de culto, enquanto o primeiro-ministro, Manuel Valls, ressaltou que a mobilização do Estado 'é indispensável'.

Reflexo do clima de tensão que a França ainda vive é a sucessão de falsos alertas de bomba nas últimas horas, como uma que levou hoje a evacuar um hotel do complexo Eurodisney, ao leste de Paris, situação que já foi normalizada. EFE

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