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França homenageia vítimas dos atentados de Paris de 2015

Nesta segunda-feira, completam-se dois anos desde os ataques na capital da França que deixaram 130 mortos

A França homenageia as vítimas do pior atentado da história do país em meio a uma mudança na política de combate ao terrorismo (Philippe Wojazer/Reuters)

A França homenageia as vítimas do pior atentado da história do país em meio a uma mudança na política de combate ao terrorismo (Philippe Wojazer/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 11h19.

Paris - O presidente da França, Emmanuel Macron, compareceu nesta segunda-feira ao Stade de France, em Saint-Denis, para dar início às homenagens pelo segundo aniversário dos atentados ocorridos no dia 13 de novembro de 2015, que deixaram 130 mortos.

Pouco depois das 9h (horário local; 6h em Brasília), Macron prestou homenagem ao motorista Manuel Dias, a primeira vítima dos ataques após a explosão provocada por um dos três terroristas suicidas nos arredores do estádio enquanto as seleções de França e Alemanha disputavam um amistoso.

Após um minuto de silêncio na presença do ex-presidente François Hollande e dos prefeitos de Saint-Denis, Laurent Russier, e de Paris, Anne Hidalgo, Macron se dirigiu ao restaurante Le Petit Cambodge, segundo palco do massacre cometido por três grupos compostos por pelo menos nove jihadistas.

Macron decidiu com as associações de vítimas que a cerimônia de homenagem deste ano será a última em âmbito nacional. Os atos costumam ser marcados pela inconformidade dos parentes das vítimas em relação à gestão da situação por parte do Estado.

O filho do motorista assassinado, Michäel Dias, afirmou ao canal "BFM TV" que as vítimas se sentem "abandonadas" pelas autoridades e criticou Macron, a quem se negou a cumprimentar.

A França homenageia as vítimas do pior atentado da história do país em meio a uma mudança na política de combate ao terrorismo. O governo decidiu acabar com o estado de emergência, embora muitas das medidas previstas nesse dispositivo excepcional tenham sido incluídas em uma nova lei antiterrorista.

O primeiro-ministro, Édouard Philippe, reconheceu nesta segunda-feira que o nível de ameaça interna "continua sendo muito elevado", embora a derrota militar do Estado Islâmico na Síria e no Iraque "tenha complicado a tarefa de organizar (atentados)" desses países".

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