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França evita paralisação de controladores de voo

As paralisações lideradas pela central sindical CGT também afetam refinarias e usinas nucleares, mas o movimento parece cada vez mais isolado


	Visitantes caminham no aeroporto Le Bourget, perto de Paris: seis das 10 conexões dos trens de alta velocidade (TGV, na sigla em francês) estavam em operação
 (Pascal Rossignol/Reuters)

Visitantes caminham no aeroporto Le Bourget, perto de Paris: seis das 10 conexões dos trens de alta velocidade (TGV, na sigla em francês) estavam em operação (Pascal Rossignol/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2016 às 09h40.

Paris - Greves interromperam metade dos serviços de trens na França nesta quinta-feira, mas as tentativas dos sindicalistas de ampliar os protestos contra reformas trabalhistas com a adesão de controladores de voo e dos metroviários de Paris antes da Euro 2016 parecem ter fracassado.

O ministro francês dos Transportes, Alain Vidalies, disse que o tráfego do metrô parisiense estava normal, que outros sindicatos cancelaram uma greve de controladores de voo e que o governo espera evitar a interrupção do campeonato europeu de futebol, que a França sediará em várias cidades.

As paralisações lideradas pela central sindical CGT também afetam refinarias e usinas nucleares, mas o movimento parece cada vez mais isolado em seus esforços para obrigar o governo socialista a retirar a reforma das leis trabalhistas, que facilitaria contratações e demissões.

"Não vai haver interrupção no transporte aéreo neste final de semana", disse Vidalies, segundo o qual quatro de cinco sindicatos que anunciaram uma greve entre 3 e 5 de junho concordaram em suspendê-la.

Seis das 10 conexões dos trens de alta velocidade (TGV, na sigla em francês) estavam em operação, e outras ligações interurbanas foram reduzidas em um terço, disse a estatal ferroviária SNCF, um bastião do CGT, que é um dos dois maiores sindicatos franceses.

Mas um sindicato menor deve cancelar sua participação na greve depois de obter do governo garantias de ajuda com a dívida de 50 bilhões de euros da SNCF.

O presidente francês, François Hollande, rejeitou as exigências do CGT para descartar o projeto de lei, e seu governo, que insiste que a reforma é necessária para ajudar a combater a taxa de desemprego de 10%, vem trabalhando para desarmar tensões setoriais e evitar que várias demandas se transformem em um grande protesto nacional.

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