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Estado Islâmico reivindica autoria de ataque em Nice

Em um comunicado, o grupo Amaq, ligado ao Estado Islâmico, afirmou que o ataque "foi executado por um dos soldados do Estado Islâmico".


	Ataque em Nice: promotores franceses já tinham declarado ter poucas dúvidas de que o Estado Islâmico havia inspirado o ataque
 (Eric Gaillard / Reuters)

Ataque em Nice: promotores franceses já tinham declarado ter poucas dúvidas de que o Estado Islâmico havia inspirado o ataque (Eric Gaillard / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2016 às 09h15.

Nova York - O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou neste sábado a responsabilidade pelo ataque com um caminhão à população na cidade francesa de Nice na última quinta-feira (14), que deixou 84 mortos e dezenas de ferridos.

Em um comunicado, o grupo Amaq, ligado ao Estado Islâmico, afirmou que o ataque "foi executado por um dos soldados do Estado Islâmico" e que "a operação foi promovida em resposta à convocação (do grupo) para atingir nações da coalizão que combate o Estado Islâmico". O comunicado foi rastreado pelo grupo SITE Intelligence, que monitora atividades terroristas.

Promotores franceses já tinham declarado ter poucas dúvidas de que o grupo havia inspirado o ataque. Em atentados anteriores, o Estado Islâmico reivindicou a autoria das ações, apesar de em alguns casos a ligação com o grupo não ter ficado clara.

Na sexta-feira, a polícia francesa identificou que o autor do ataque era um franco-tunisiano de 31 anos chamado Mohamed Lahouaiej Bouhlel, residente na cidade e que tinha passagens pela polícia por violência a mão armada, mas não por radicalização jihadista. Bouhlel foi morto a tiros pela polícia logo após o ataque.

O atentado em Nice ocorreu por volta das 22h45 de quinta-feira, na Promenade des Anglais, no coração do balneário turístico de Nice, onde dezenas de milhares de franceses e estrangeiros acabavam de acompanhar os fogos de artifício dos festejos públicos da festa nacional de 14 de Julho, Dia da Bastilha. Entre as vítimas estão crianças, a maior parte com traumatismo craniano e fraturas graves.

Autoridades europeias e dos Estados Unidos ainda estão fazendo investigações em redes sociais e sistemas financeiros para tentar identificar se o motorista do caminhão recebeu alguma ajuda externa para executar a ação. Fonte: Dow Jones Newswires.

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