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França e Portugal arriscaram vida de Morales, diz chanceler

França e Portugal colocaram a vida do presidente Evo Morales em risco, ao revogar as permissões de aterrissagem e sobrevoo por seus territórios, disse chanceler


	Morales retornava à Bolívia no avião presidencial, procedente de Moscou, onde assistiu a uma cúpula de países produtores de gás natural e se reuniu com seu colega russo Vladimir Putin
 (AFP/ Jorge Bernal)

Morales retornava à Bolívia no avião presidencial, procedente de Moscou, onde assistiu a uma cúpula de países produtores de gás natural e se reuniu com seu colega russo Vladimir Putin (AFP/ Jorge Bernal)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 22h50.

Viena - França e Portugal colocaram a vida do presidente boliviano Evo Morales em risco, ao revogar as permissões de aterrissagem e sobrevoo por seus territórios, motivo pelo qual o boliviano teve de pousar de emergência em Viena, denunciou o chanceler da Bolívia, David Choquehuanca, nesta terça-feira.

"Queremos expressar nosso incômodo e mal-estar, porque pôs a vida do presidente em risco", disse o ministro na entrevista coletiva em La Paz.

Morales retornava à Bolívia no avião presidencial, procedente de Moscou, onde assistiu a uma cúpula de países produtores de gás natural e se reuniu com seu colega russo Vladimir Putin.

O mandatário boliviano tinha que fazer uma escala técnica em Portugal, mas Lisboa "inexplicavelmente nos comunicou que havia cancelado a autorização de sobrevoo e aterrissagem", indicou Choquehuanca.

Com essa medida, explicou que "um novo plano de voo foi elaborado para que o presidente" aterrissasse na Espanha, depois da autorização desse país para que a aeronave "fosse reabastecida nas Ilhas Canárias".

Mas quando Morales "estava no ar, a França nos comunicou que a autorização de sobrevoo por território francês havia sido cancelada".

Ele ressaltou que a medida, ao que parece, se deveu ao "rumor" de que na aeronave do mandatário estava o informante americano Edward Snowden, que é requerido pelos Estados Unidos depois de ter revelado programas de espionagem do governo americano.

"É uma informação que estava circulando, uma informação mal-intencionada para prejudicar o país (...) é uma grande mentira", insistiu.

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