Mundo

França diz que acordo inicial com Irã é possível

O Irã está discutindo com potências mundiais sobre limitar seu programa nuclear em troca de uma amenização das sanções internacionais contra o país


	O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius
 (Thomas Samson/AFP)

O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius (Thomas Samson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2013 às 08h10.

Paris - O primeiro esboço de uma acordo inicial que está sendo discutido em Genebra sobre o programa nuclear do Irã foi insatisfatório, afirmou o ministro de Relações Exteriores da França, Laurent Fabius, neste sábado. Contudo, um acordo ainda é possível.

O Irã está discutindo com potências mundiais sobre limitar seu programa nuclear em troca de uma amenização das sanções internacionais contra o país.

"Nós queremos um acordo, mas... ainda há grandes questões que não foram resolvidas", afirmou Fabius em uma entrevista à emissora de rádio France Inter.

A França não aceita o esboço por causa de omissões, afirmou Fabius. Entre elas, o ministro citou o funcionamento de um reator em Arak, que pode ser capaz de produzir plutônio para armas até o próximo ano, e o que poderá ser feito com os estoques existentes de urânio enriquecido do Irã. Renovar as sanções deve fazer parte do acordo, acrescentou.

Ministros de Relações Exteriores da França, Reino Unido e Alemanha, além dos secretário de Estado dos EUA, John Kerry, e a chefe de assuntos exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, estão reunidos com o ministro de Relações Exteriores iraniano, Javad Zarif, em Genebra neste sábado. O ministro russo Sergei Lavrov também deve participar do encontro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaFrançaIrã - PaísPaíses ricosTestes nucleares

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA