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França defende reforma da OMC para evitar guerras comerciais

O representante francês defendeu uma reforma na OMC após uma reunião de ministros e autoridades de comércio e investimentos do G20

Trump-Macron: a reforma da OMC é apoiada pela União Europeia, EUA e China (Leah Millis/Reuters)

Trump-Macron: a reforma da OMC é apoiada pela União Europeia, EUA e China (Leah Millis/Reuters)

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EFE

Publicado em 14 de setembro de 2018 às 16h14.

Mar del Plata - O responsável pelo Comércio Exterior da França, Jean-Baptiste Lemoyne, defendeu nesta sexta-feira uma reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC) para evitar futuras guerras comerciais.

As declarações foram feitas pelo representante francês após uma reunião de ministros e autoridades de comércio e investimentos do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo, realizada a portas fechadas em Mar del Plata, na Argentina.

"Na Argentina, na reunião dos ministros de comércio do G20, lembrei da ambição do presidente Emmanuel Macron de uma reforma na OMC", afirmou Lemoyne em mensagem divulgada no Twitter.

O porta-voz do governo da França ainda afirmou que essa reforma, também apoiada por União Europeia (UE) e China, é necessária para garantir uma "troca justa" dentro do comércio internacional.

As recentes tensões comerciais entre Estados Unidos e a China foram um dos fatores que incentivaram a discussão de uma reforma da OMC entre os representantes do setor no G20.

Também no Twitter, a comissária de Comércio da UE, Cecilia Malmström, confirmou que a questão foi debatida em um café da manhã de trabalho em Mar del Plata.

Além de participar das sessões gerais, Malmström se encontrou com representantes de alguns países e com o diretor-geral da OMC, Roberto Azevêdo, que destacou que o encontro na Argentina é oportuno e importante em um momento de crescimento das tensões.

"Há um claro sentido que a OMC proporciona uma grande fórum para ajudar a aliviar algumas dessas tensões", afirmou Azêvedo.

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