Mundo

França confirma retirada de nacionalidade de jihadista

A mais alta instância juridiscional da França confirmou a retirada da nacionalidade francesa de um cidadão franco-marroquino condenado por terrorismo

Fachada do Conselho Constitucional, a mais alta instância juridiscional da França (Thomas Samson/AFP)

Fachada do Conselho Constitucional, a mais alta instância juridiscional da França (Thomas Samson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2015 às 16h07.

Paris - O Conselho Constitucional, a mais alta instância juridiscional da França, confirmou nesta sexta-feira a retirada da nacionalidade francesa de um cidadão franco-marroquino condenado por terrorismo em um contexto de tensão após os atentados em Paris no início de janeiro.

Ahmed Sahnouni, um marroquino que conseguiu a nacionalidade francesa em 2003, foi condenado a sete anos de prisão em março de 2013 por atividades terroristas e que teve a cidadania retirada em maio do ano passado.

A decisão foi confirmada nesta sexta-feira e era muito esperada pelo governo socialista, que quer utilizar esta medida como uma das ferramentas para lutar contra o terrorismo depois dos atentados que deixaram 17 mortos entre 7 e 9 de janeiro em Paris.

Segundo a lei francesa, as autoridades podem retirar a cidadania de uma pessoa que foi condenada por atos terroristas e tem outra nacionalidade, ou seja, sempre que a decisão não transforme a pessoa em um apátrida.

Sahnouni, nascido em Casablanca em 1970 e naturalizado em 2003, teve retirada a nacionalidade francesa em 28 de maio passado por um decreto assinado pelo primeiro-minsiro Manuel Valls e o ministro do Interior Bernard Cazeneuve.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasEuropaFrançaMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)Terrorismo

Mais de Mundo

Trump escolhe bilionário Scott Bessent para secretário do Tesouro

Partiu, Europa: qual é o país mais barato para visitar no continente

Sem escala 6x1: os países onde as pessoas trabalham apenas 4 dias por semana

Juiz adia indefinidamente sentença de Trump por condenação em caso de suborno de ex-atriz pornô