Mundo

França inicia estratégia de coalizão para destruir EI

Hollande afirmou que a guerra contra o EI será incansável, com meios militares no Oriente Médio, além de um reforço da segurança francesa


	François Hollande:o presidente afirmou que a guerra contra o EI será incansável, com meios militares no Oriente Médio, além de uma reforma na constituição e de um reforço da segurança francesa
 (Stephane de Sakutin/AFP)

François Hollande:o presidente afirmou que a guerra contra o EI será incansável, com meios militares no Oriente Médio, além de uma reforma na constituição e de um reforço da segurança francesa (Stephane de Sakutin/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2015 às 06h05.

Paris- O presidente da França, François Hollande, começa nesta terça-feira a estabelecer os fundamentos da grande coalizão internacional com a qual pretende destruir o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) com uma reunião com o secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry.

O encontro no Palácio do Eliseu, segundo informou a sede da presidência francesa em comunicado, acontecerá às 9h40 locais (6h40 de Brasília).

O chefe do Estado francês também vai fazer um pronunciamento na 70ª conferência geral da Unesco e abordará, entre outros pontos, o saque ao patrimônio histórico em países como a Síria, considerado uma das fontes de financiamento do terrorismo.

A guerra contra o EI, segundo Hollande afirmou ontem em reunião solene das duas câmaras legislativas francesas, será "sem descanso", com meios militares no Oriente Médio, além de uma reforma constitucional e de um reforço da segurança na França.

As evidências dos atentados que provocaram pelo menos 129 mortos na sexta-feira passada em Paris, de acordo com o presidente francês, indicam que os mesmos foram "planejados na Síria e organizados na Bélgica", e foram cometidos "com a ajuda de cúmplices na França".

A procuradoria francesa já conhece a identidade de cinco dos sete terroristas suicidas, dois dos quais foram identificados na segunda-feira, o mesmo dia em que a polícia executou mais de 150 operações de busca e apreensão e 23 detenções relacionadas com meios jihadistas, mas não diretamente com os atentados em Paris.

Acompanhe tudo sobre:Ataques terroristasAtentados em ParisEuropaFrançaFrançois HollandePaíses ricosPolíticosTerrorismo

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia