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França cobra libertação imediata de 2 jornalistas na Síria

Estação de rádio Europe 1 disse que seu repórter Didier François e o fotógrafo Edouard Elias tinham desaparecido enquanto viajavam para Alepo

Presidente francês, Francois Hollande: "eu exijo a libertação imediata dos jornalistas, porque eles não representam qualquer Estado", disse (Issei Kato/Reuters)

Presidente francês, Francois Hollande: "eu exijo a libertação imediata dos jornalistas, porque eles não representam qualquer Estado", disse (Issei Kato/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 09h31.

Tóquio - O presidente francês, François Hollande, exigiu nesta sexta-feira a libertação imediata dos dois jornalistas franceses desaparecidos na Síria, um dos países mais perigosos do mundo para repórteres atualmente.

A estação de rádio Europe 1 disse que seu repórter Didier François e o fotógrafo Edouard Elias tinham desaparecido enquanto viajavam para a cidade síria de Alepo, no norte.

Hollande, em uma visita de três dias ao Japão, disse que o contato com os dois tinha sido perdido.

"Eu exijo a libertação imediata dos jornalistas, porque eles não representam qualquer Estado", disse Hollande em entrevista coletiva junto com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

"Estes são homens que trabalham para que o mundo possa obter informações... Os jornalistas devem ser tratados como jornalistas." Hollande se recusou a fornecer mais informações sobre os jornalistas de forma a não colocar em risco suas vidas.

Um porta-voz da Europe 1 disse que autoridades francesas estavam "fazendo de tudo para nos fornecer informações".

Quatro jornalistas italianos foram sequestrados na Síria em abril e foram soltos depois de pouco mais de uma semana em cativeiro. Outro jornalista italiano, Domenico Quirico, que desapareceu na Síria há dois meses, falou com sua esposa por telefone na quinta-feira, de acordo com o jornal de Turim La Stampa.

As tropas do governo sírio e seus aliados tiveram uma série de sucessos nas últimas semanas, fortalecendo o presidente sírio, Bashar al-Assad, num momento em que os Estados Unidos e a Rússia se esforçam para organizar uma conferência de paz que visa a acabar com a guerra civil que já matou mais de 80 mil pessoas.

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