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França autorizará reprodução assistida a solteiras e homossexuais

Até agora, o procedimento é limitado aos casais heterossexuais

Gravidez: a mudança deve ser feita com a reforma da lei sobre a bioética prevista para o próximo ano (Wavebreakmedia/Thinkstock)

Gravidez: a mudança deve ser feita com a reforma da lei sobre a bioética prevista para o próximo ano (Wavebreakmedia/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 09h24.

Paris - A França autorizará o recurso à reprodução assistida, por enquanto limitada aos casais heterossexuais, às mulheres solteiras e também às homossexuais, afirmou nesta terça-feira a secretária de Estado para a Igualdade de Mulheres e Homens, Marlene Schiappa.

"Abrir a reprodução assistida a todas as mulheres é uma questão de justiça", disse Schiappa em uma entrevista radiotelevisionada pela "RMC" e "BFMTV", na qual garantiu o cumprimento desse compromisso de campanha do presidente, Emmanuel Macron.

Sobre o calendário, precisou que "provavelmente" será feito com a reforma da lei sobre a bioética prevista para o próximo ano.

Schiappa se referiu à decisão do Comitê de Ética que tinha dado autorização em junho a essa ampliação dos direitos a todas as mulheres e considerou que já não há nada que impeça realizar essa reforma legal.

Por outro lado, a secretária de Estado indicou que os seus serviços trabalham com o ministro do Interior, Gérard Collomb, para sancionar com multas o assédio às mulheres na rua e para dar-lhe uma figura legal.

Schiappa afirmou que a igualdade entre homens e mulheres será declarada no começo de outubro como "grande causa" do mandato de Macron.

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