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França aumentará segurança no Mali após morte de jornalistas

A declaração foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius


	A jornalista Ghislaine Dupont e o técnico Claude Verlon: os dois repórteres, muito experientes em missões internacionais, foram sequestrados após entrevistar um grupo separatista
 (REUTERS/Radio France International/ Handout via Reuters)

A jornalista Ghislaine Dupont e o técnico Claude Verlon: os dois repórteres, muito experientes em missões internacionais, foram sequestrados após entrevistar um grupo separatista (REUTERS/Radio France International/ Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2013 às 10h11.

Paris - A França aumentará a segurança na zona norte do Mali após o assassinato ontem de dois jornalistas franceses da emissora de rádio "RFI" por grupos "que não aceitam as eleições no país", afirmou neste domingo o ministro das Relações Exteriores, Laurent Fabius.

O chefe da diplomacia francesa fez estas declarações ao término de uma reunião no Palácio do Eliseu com os membros do gabinete afetados por este duplo assassinato cometido em Kidal, foco da rebelião tuaregue do norte do país.

Fabius disse que a jornalista Ghislaine Dupont e o técnico Claude Verlon foram assassinados a tiros e que seus corpos foram encontrados a poucos metros de seu carro, um 4x4 que não sofreu impactos e cujas portas estavam fechadas.

"Foram assassinados friamente, ele com dois tiros, ela com três", acrescentou o ministro.

Sem dar mais detalhes, Fabius declarou que "os assassinos são aqueles que a França combate, os grupos terroristas que rejeitam a democracia e não aceitam as eleições".

O ministro assinalou que se trata de "um crime contra a liberdade de informar e de ser informado".

A França dirigiu no começo do ano uma intervenção armada no norte do Mali, controlado por grupos terroristas e pela rebelião tuaregue.

Por outro lado, dirigentes da "RFI" informaram que viajarão nas próximas horas a Bamaco para repatriar os corpos de Dupont e Verlon.

Os dois repórteres, muito experientes em missões internacionais, foram sequestrados em Kidal ao término de uma entrevista com Ambéry Ag Rissa, representante do Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), grupo separatista tuaregue do norte do país. 

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