Mundo

França ajudou ex-presidente de Burkina Faso a sair do país

François Hollande disse que o país ajudou a garantir a saída do presidente do país africano, Blaise Compaoré


	O presidente de França, François Hollande: Compaoré renunciou ao cargo
 (Mike Segar/Reuters)

O presidente de França, François Hollande: Compaoré renunciou ao cargo (Mike Segar/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 08h12.

Paris - O presidente da França, François Hollande, afirmou que seu país ajudou a garantir que a saída do presidente de Burkina Faso, Blaise Compaoré, de seu país, acontecesse sem incidentes, informou nesta terça-feira a imprensa francesa.

Hollande disse ontem à noite durante sua viagem oficial ao Canadá que a França contribuiu para que Compaoré pudesse viajar para a Costa do Marfim, mas negou que tenha participado de forma direta da saída, publicou a emissora "France 24".

O ex-presidente de Burkina Faso chegou a Yamusukro, capital política da Costa do Marfim, às 22h (locais, 20h de Brasília) de 31 de outubro, em um comboio militar.

Compaoré renunciou ao cargo após três dias de protestos maciços e violentos nas ruas do país que reivindicavam sua renúncia após 27 anos no poder, aonde chegou após protagonizar um golpe de Estado.

Hollande, que na sexta-feira elogiou a renúncia por considerar que tinha permitido "encontrar uma saída à crise", afirmou que tinha pedido ao agora ex-presidente para "tomar a decisão adequada, ou seja, partir", e não revisar a Constituição para se manter no comando.

Isaac Zida, proclamado líder do país pelo exército, anunciou ontem que está negociando com representantes sociais para devolver o país ao marco constitucional e instaurar um regime civil de transição, objetivo para o qual a União Africana (UA) deu a ele um prazo de duas semanas.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPaíses ricosEuropaFrançaÁfricaFrançois Hollande

Mais de Mundo

Comício de político e ex-astro do cinema deixa 40 mortos na Índia

Trump ameaça demissões em massa caso governo paralise

Trump insinua um avanço nas negociações de paz no Oriente Médio

Prefeito de Nova York, Eric Adams, desiste de disputar reeleição