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França afirma que ataque à Síria não é prelúdio de uma guerra

O primeiro ministro francês disse na Assembleia Nacional que a França não está em guerra com a Síria, mas que o uso de armas químicas não pode ficar impune

Assembleia Nacional: o primeiro ministro francês, Édouard Phillipe, explicou que o ataque na Síria foi pontual (/Benoit Tessier/Reuters)

Assembleia Nacional: o primeiro ministro francês, Édouard Phillipe, explicou que o ataque na Síria foi pontual (/Benoit Tessier/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de abril de 2018 às 13h52.

Última atualização em 16 de abril de 2018 às 13h59.

Paris - O governo da França esclareceu nesta segunda-feira que os bombardeios pontuais contra a Síria não são o prelúdio de uma guerra, mas alertou que seguirá não tolerando uso de armas químicas pelo presidente do país, Bashar al Assad.

"O ataque foi cuidadosamente proporcional a alvos circunscritos ao programa químico, realizado de forma seletiva para evitar danos aos civis e projetada para evitar uma escalada de violência", afirmou o primeiro-ministro da França, Édouard Phillipe.

Phillipe foi explicar as ações do governo na Assembleia Nacional. O presidente do país, Emmanuel Macron, defendeu o ataque no domingo e afirmou que os bombardeiros eram "indispensáveis para recuperar a credibilidade da comunidade internacional".

Seguindo a linha das declarações de Macron, Phillipe criticou os vetos da Rússia no Conselho de Segurança da ONU sobre a Síria e citou que o Kremlin bloqueou em seis oportunidades resoluções sobre o uso de armas químicas de Al Assad.

"Não entramos em guerra contra a Síria ou contra o regime de Bashar al Assad. Mas nenhuma solução política será firmada se deixarmos impunes o uso de armas químicas", condenou o premiê.

Phillipe afirmou que a utilização desse tipo de armamento é uma "linha vermelha" estabelecida por Marco desde que assumiu o poder. E esclareceu que o posicionamento é claro e não mudará no futuro.

Apesar dos alertas, o primeiro-ministro fez um apelo ao multilateralismo para resolver o conflito na Síria, incluindo nas discussões a própria Rússia, aliada de Al Assad, e potências da região, como a Arábia Saudita.

 

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