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França acredita em acordo global da UE para solucionar crise

Segundo o ministro francês da Economia, François Baroin, os dirigentes europeus já avançaram em dois terços dos debates.

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy lideram as negociações na UE (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

A chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês Nicolas Sarkozy lideram as negociações na UE (Jean-Christophe Verhaegen/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 08h13.

Paris) - O ministro francês da Economia, François Baroin, afirmou estar convencido de que os dirigentes europeus alcançarão um acordo global na próxima quarta-feira para solucionar a crise da dívida.

"Estou convencido", declarou Baroin à rádio Europe 1. Questionado sobre o estado das negociações entre autoridades da Eurozona, Baroin afirmou que os dirigentes já avançaram em dois terços dos debates.

No fim de semana, os líderes europeus reunidos em Bruxelas definiram uma estratégia para superar a crise da dívida, que deve ser aprovada na quarta-feira em um novo encontro da Eurozona.

"Chegamos a um acordo sobre a liberação da última parcela do programa anterior para os gregos. Chegamos a um acordo sobre o nível de recapitalização dos bancos para enfrentar todos os golpes", disse Baroin.

"Ainda faltam discussões técnicas sobre o que se chama fundo monetário europeu", explicou.

"Sabemos para onde vamos, sabemos que não queremos a falência da Grécia", acrescentou, antes de afirmar que esta é uma "crise grave com uma ameaça a nível mundial."

Apesar do otimismo francês, na Austrália o ministro das Finanças Wayne Swan acusou ou europeus de perda de tempo nos últimos 18 meses.

"Há 18 meses estamos nisto e a verdade é que levam 18 meses perdendo tempo", declarou o ministro.

"Precisamos realmente de um plano detalhado e completo. Se não aparecer, vamos ter uma recessão duradoura na Europa, com implicações evidentes para o restante da economia mundial", completou Swan.

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