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Fracassa negociação para enviar gás da UE à Ucrânia

Representantes da União Europeia, Eslováquia e Ucrânia não conseguiram chegar a um acordo para bombear gás à Ucrânia a partir do Ocidente


	Instalação de gás perto de Kiev, Ucrânia: na semana passada, o governo da Eslováquia propôs bombear gás à Ucrânia mediante a reativação de um velho gasoduto
 (Andrey Sinitsin/AFP)

Instalação de gás perto de Kiev, Ucrânia: na semana passada, o governo da Eslováquia propôs bombear gás à Ucrânia mediante a reativação de um velho gasoduto (Andrey Sinitsin/AFP)

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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 15h14.

Praga - Representantes da União Europeia (UE), Eslováquia e Ucrânia não conseguiram chegar a um acordo nesta quinta-feira em Bratislava para bombear gás à Ucrânia a partir do Ocidente, informaram à Agência Efe fontes do Ministério de Economia eslovaco.

"Não houve acordo", confirmou Stanislav Jurikovic, porta-voz desse departamento, sobre uma iniciativa formulada pela Eslováquia perante a complicada situação da Ucrânia pela alta do preço do gás russo.

Assistiram à reunião tripartida de Bratislava o comissário de Energia da UE, Günther Oettinger, e os ministros de Energia da Eslováquia e da Ucrânia, Tomas Malatinsky e Yuri Prodan, respectivamente. Já o ministro russo de Energia, Alexander Novak, que tinha sido convidado pelo anfitrião eslovaco, não participou da reunião, segundo disse Jurikovic.

Na semana passada, o governo da Eslováquia propôs bombear gás à Ucrânia mediante a reativação de um velho gasoduto na fronteira. A reparação custaria 21 milhões de euros e ele poderia fornecer oito bilhões de metros cúbicos de gás ao ano, o que cobriria 14% do consumo anual ucraniano.

Essa é a única alternativa viável, já que bombear gás a partir de Velke Kapusany, o principal centro de distribuição eslovaco para o gás de passagem para a Europa, requer o acordo da companhia russa Gazprom.

A UE aprovou o plano eslovaco, enquanto Kiev prefere que sejam usados os dutos existentes e que, simplesmente, se invista na direção qual circula o gás, argumentando que esta infraestrutura só utiliza 50% de sua capacidade.

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