Líderes mundiais ao lado de Kadafi (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 14h10.
São Paulo
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– Os principais líderes mundiais estão apoiando as ações dos rebeldes na Líbia. Porém, nos últimos anos de sua ditadura, Muammar Kadafi teve encontros, firmou parcerias e foi fotografado ao lado dos mesmos políticos que atualmente pedem a sua saída.
Os laços com as grandes potências se estreitaram a partir de 2003, quando Kadafi aceitou descartar programas de armas de destruição em massa e concordou em pagar compensações aos familiares das vítimas de atentados terroristas. Em 2008, antes de Barack Obama ser eleito, o ditador líbio lhe disse para "ter orgulho de ser negro".
Em 2004, Tony Blair conseguiu convencer Kadafi a deixar de financiar o terrorismo em troca de ajuda de companhias petrolíferas internacionais na extração de suas reservas de petróleo. Em 2009, Gordon Brown libertou um terrorista com câncer terminal a pedido de Kadafi supostamente em troca de acordos comerciais.
Nicolas Sarkozy recebeu Kadafi no Palácio do Eliseu, em Paris, em dezembro de 2007. Na ocasião, foram firmados acordos comerciais. Um dos filhos de Kadafi disse recentemente que seu pai ajudou a financiar a campanha de Sarkozy em 2007. Já Silvio Berlusconi sempre cuidou para que a Itália fosse o maior parceiro econômico da Líbia, que já foi colônia italiana. Kadafi era sócio de várias empresas italianas e tinha até ações do time do Juventus.
A Rússia de Vladimir Putin e Dmitri Medvedev também manteve ótimas relações bilaterais com a Líbia. Kadafi esteve em Moscou diversas vezes e ofereceu contratos bilionários para estatais petrolíferas da Rússia. Hugo Chávez e Lula também mantiveram boas relações com Kadafi. O ex-presidente brasileiro inclusive o chamou de "amigo e irmão". Já Chávez continua afirmando que Kadafi é o único líder legítimo da Líbia.