Milei fará um discurso com base na "liberdade como chave para a prosperidade" (Tomas Cuesta/Getty Images)
Repórter
Publicado em 17 de janeiro de 2024 às 06h47.
O presidente da Argentina, Javier Milei, está em Davos, na Suíça, para participar na quarta-feira, 17, do Fórum Econômico Mundial. O evento começou na segunda e, como já adiantou a EXAME, não deve contar com a presença do presidente Lula ou do ministro da Fazenda, Ferndando Haddad. Sendo assim, o discurso de Milei é o mais aguardado entre os líderes da América do Sul.
A delegação brasileira será composta pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, da Saúde, Nisia Trindade, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o chefe da assessoria especial da Presidência, Celso Amorim. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, cancelou a participação no evento.
Já Milei será acompanhado pelo chefe da Casa Civil, Nicolás Posse, pela chanceler Diana Mondino, pelo ministro da Economia, Luis Caputo, pela secretária-geral da Presidência, Karina Milei, e pelo embaixador designado para os Estados Unidos, Gerardo Werthein, segundo informações do portal argentino Infobae.
O presidente falará no dia 17 de janeiro, às 15h45 do horário local (11h45 no horário do Brasil), e será recebido por Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial de Davos. Ainda segundo o Infobae, Milei fará um discurso com base na “liberdade como chave para a prosperidade”.
Ambiciosa, a agenda econômica de Milei sofre grande resistência por parte dos sindicatos, que já apresentaram ao Judiciário diversas ações para suspender os efeitos das medidas do presidente argentino. Agora, o discurso do liberal é aguardado pela comunidade internacional.
Em 2024, o fórum terá como mote "Reconstruir a Confiança". Entretanto, em meio ao esforços para reestabelecer os laços globais, os líderes das maiores econômicas do mundo não estarão no evento.
Entre os ausentes estão o presidente do Estados Joe Biden - que será representado pelo o secretário de Estado, Antony Blinken, e o presidente da China, Xi Jinping - que será substituido pelo premiê, Li Qiang. Os líderes de Japão, Alemanha e Reino Unido não estarão no evento.
Apesar das ausências dos líderes globais, diversos executivos passarão pelos alpes suiços. Um dos mais aguardados é o presidente-executivo do OpenAI, Sam Altman.