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Fortes chuvas deixam 36 mortos no Japão

Fortes chuvas que atingiram a cidade de Hiroshima provocaram inundações e deslizamentos que deixaram 36 mortos

Soldados japoneses buscam por sobreviventes em local de deslizamento em Hiroshima (Toru Hanai/Reuters)

Soldados japoneses buscam por sobreviventes em local de deslizamento em Hiroshima (Toru Hanai/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 10h47.

Tóquio - As fortes chuvas que atingiram durante a madrugada a cidade de Hiroshima, no Japão, provocaram inundações e deslizamentos que deixaram 36 pessoas mortas e sete desaparecidas.

Em apenas três horas choveu o equivalente a toda a média de agosto na região. A Agência Meteorológica japonesa (JMA) declarou alerta durante a madrugada, uma hora depois dos bombeiros começarem a receber as primeiras chamadas.

Quando as autoridades reagiram já tinham sido registrado vários casos de pessoas que ficaram soterradas ou foram arrastadas pela inundação de canais e rios.

As autoridades acreditam que o número de mortos possa aumentar nas próximas horas.

Entre as vítimas fatais se encontra uma criança de dois anos que ficou soterrada em um deslizamento de lama em uma zona rural, assim como um idoso de 77 anos que foi arrastado pela água próximo da cidade de Hiroshima, onde o rio Nenotanigawa (afluente do Ota) teve uma alta de seu nível de água.

Um bombeiro de 53 anos que participava das operações de resgate também morreu, segundo a emissora estatal NHK.

As autoridades locais chegaram a aconselhar a evacuação de 65 mil pessoas e de 26 mil imóveis das áreas montanhosas mais afetadas.

Muitos voltaram para suas casas durante o dia, mas mil pessoas terão que passar a noite em 15 abrigos instalados na zona. Além disso, 1.900 casas seguem sem abastecimento de água.

As dramáticas consequências das chuvas fizeram com que o ministro japonês, Shinzo Abe, tivesse que interromper suas férias em Yamanashi, onde estava jogando golfe, para coordenar as operações.

Assim que voltou para Tóquio, o primeiro-ministro anunciou o envio de "centenas de soldados" das Forças de Autodefesa (Exército) e sua participação nas operações de resgate.

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