Terremoto nas Filipinas: abalo aconteceu neste domingo 15 (Cecil Morella/AFP)
AFP
Publicado em 15 de dezembro de 2019 às 10h15.
Última atualização em 15 de dezembro de 2019 às 10h15.
Um terremoto nas Filipinas neste domingo 15 deixou uma menina morta e várias dezenas de feridos. O terremoto teve magnitude de 6,8 graus na escala Richter, considerado forte.
A menina morreu após o desabamento de um prédio, segundo fontes policiais. Não há mais informações sobre sua identidade. Os feridos contabilizam pelo menos 24 pessoas, que foram hospitalizadas com ferimentos.
O abalo ocorreu na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas. A área já havia sido atingida por abalos em outubro, quando três terremotos com magnitude acima de 6,0 atingiram a ilha e mataram várias dezenas de pessoas.
Neste domingo, vários vídeos postados nas redes sociais mostram prédios de todo o país balançando por causa do tremor. Como medida de precaução, os pacientes foram evacuados dos hospitais, enquanto multidões ansiosas estavam reunidas do lado de fora de suas casas. Fortes tremores secundários foram sentidos após o primeiro tremor.
"Não podemos mais entrar em nossos escritórios porque as paredes estão rachadas e as escadas desabaram", disse à AFP a porta-voz da polícia local, Lea Orbuda. "Não há mais eletricidade ou água corrente", explicou.
A polícia anunciou que as buscas por sobreviventes continuam. Sebastián Duterte, filho do presidente do país, Rodrigo Duterte, e prefeito de Davao, a maior cidade da ilha onde aconteceu o terremoto, decidiu fechar as escolas amanhã para realizar uma verificação dos danos causados pelo terremoto.
As Filipinas estão sobre o chamado "Anel de Fogo" do Pacífico, uma região que reúne cerca de 90% da atividade sísmica e vulcânica do mundo. Cerca de 7.000 tremores serão registrados na área por ano.
O terremoto mais mortal no arquipélago (desde que as magnitudes passaram a ser medidas) ocorreu em 1976, matando até 8.000 pessoas, segundo algumas estimativas. Em 1990, um outro terremoto, de magnitude 7,8 deixou cerca de 2.600 pessoas mortas.